sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Profecias



Existem frases que, proferidas num determinado contexto por autoridades, personalidades famosas ou mesmo pelo cidadão comum, com o passar do tempo se transformam em verdadeiras profecias, ou seja, anunciam o prenúncio de um acontecimento futuro. Estou transcrevendo algumas dessas frases que espelham, salvo melhor e mais abalizado juízo do leitor, essa afirmação.  


“Se é vontade do povo brasileiro eu promoverei a Abertura Política no Brasil. Mas chegará um tempo que o povo sentirá saudades do Regime Militar. Pois muito desses que lideram o fim do Regime não estão visando o bem do povo, mas sim seus próprios interesses” (General Ernesto Geisel, Presidente da República de 15 de março de 1974 a 14 de março de 1979).
“Uma população que não sabe nem escovar os dentes vai saber votar? O povo é uma besta que se deixa levar pelo cabresto” (General João Figueiredo, último presidente do Regime Militar e que promoveu a Abertura Política prometida pelo seu antecessor Ernesto Geisel, o qual governou o país de 15 de março de 1979 a 14 de março de 1985).
“O Brasil não é para principiantes” (Tom Jobim).
 “A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento” (Stanislaw Ponte Preta).


“No Brasil, quem tem ética parece anormal” (Mário Covas).
“O Brasil progride à noite, enquanto os políticos estão dormindo” (Elias Murad).


“Talvez o Brasil já tenha acabado e a gente não tenha se dado conta disso” (Paulo Francis).
“O Brasil precisa explorar com urgência a sua riqueza — porque a pobreza não aguenta mais ser explorada” (Max Nunes).


“No Brasil, empresa privada é aquela que é controlada pelo governo, e empresa pública é aquela que ninguém controla” (Roberto Campos).
“No Brasil cultuamos duas frustrações: a dos que têm poder, mas não têm competência para exercer e a dos que têm competência mas não têm poder” (Paulo de Tarso de Moraes Souza).



“O Brasil não é um país sério” (Charles de Gaulle, então presidente da França).
Algo mudou? Alguma semelhança com o atual contexto político na Pátria Educadora?
Senhor tende piedade de nós!













Edição n.º 973 - página 08


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