Existem frases que,
proferidas num determinado contexto por autoridades, personalidades famosas ou
mesmo pelo cidadão comum, com o passar do tempo se transformam em verdadeiras
profecias, ou seja, anunciam o prenúncio de um acontecimento futuro. Estou transcrevendo
algumas dessas frases que espelham, salvo melhor e mais abalizado juízo do
leitor, essa afirmação.
“Se
é vontade do povo brasileiro eu promoverei a Abertura Política no Brasil. Mas
chegará um tempo que o povo sentirá saudades do Regime Militar. Pois muito
desses que lideram o fim do Regime não estão visando o bem do povo, mas sim
seus próprios interesses” (General Ernesto Geisel, Presidente da
República de 15 de março de 1974 a 14 de março de 1979).
“Uma
população que não sabe nem escovar os dentes vai saber votar? O povo é uma
besta que se deixa levar pelo cabresto” (General João Figueiredo, último
presidente do Regime Militar e que promoveu a Abertura Política prometida pelo
seu antecessor Ernesto Geisel, o qual governou o país de 15 de março de 1979 a 14
de março de 1985).
“O
Brasil não é para principiantes” (Tom Jobim).
“A prosperidade de alguns homens públicos do
Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso
subdesenvolvimento” (Stanislaw Ponte Preta).
“No
Brasil, quem tem ética parece anormal” (Mário Covas).
“O
Brasil progride à noite, enquanto os políticos estão dormindo” (Elias
Murad).
“Talvez
o Brasil já tenha acabado e a gente não tenha se dado conta disso” (Paulo
Francis).
“O
Brasil precisa explorar com urgência a sua riqueza — porque a pobreza não aguenta
mais ser explorada” (Max Nunes).
“No
Brasil, empresa privada é aquela que é controlada pelo governo, e empresa
pública é aquela que ninguém controla” (Roberto Campos).
“No
Brasil cultuamos duas frustrações: a dos que têm poder, mas não têm competência
para exercer e a dos que têm competência mas não têm poder” (Paulo
de Tarso de Moraes Souza).
“O
Brasil não é um país sério” (Charles de Gaulle, então presidente
da França).
Algo mudou? Alguma
semelhança com o atual contexto político na Pátria Educadora?
Senhor tende piedade de
nós!
Edição n.º 973 - página 08
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