“Dê
o presente da vida: doe sangue! Cada doação de sangue é um presente de vida.”
Hoje
se comemora o Dia Internacional do Doador Voluntário de Sangue.
A
campanha deste ano objetiva ao mesmo
tempo agradecer aos doadores por seu presente que salva vidas e promover as
doações voluntárias, porque mesmo com todos os avanços da
medicina, ainda não foi descoberto um substituto para o sangue humano.
São muitos os casos em que é
preciso recorrer ao Banco de Sangue porque os pacientes precisam de
transfusão: transplantes; grandes cirurgias, com riscos de sangramento; vítimas de acidentes de trânsito; bebês prematuros. Portadores de doenças graves, cujo
organismo não é capaz de produzir as células sanguíneas necessárias, seja por
deficiência natural, seja por tratamento que bloqueia sua produção, como a
quimioterapia, também precisam de transfusões sanguíneas para sobreviver. Nesta
categoria se enquadram algumas doenças do sangue, portadores de câncer diversos
e de leucemia.
Segundo a Organização Mundial de
Saúde, o ideal é que 5% da população doe sangue pelo menos uma vez por ano. No
Brasil, essa taxa é de apenas 2%, o que significa que os Bancos de Sangue de
todo o país estão sempre com déficit de abastecimento.
Uma das causas do problema é a
falta de informação que cerca a doação de sangue de mitos, entre os quais o de
que o sangue “engrossa” ou “afina” após a doação. Nada disso acontece, e o volume de sangue doado é reposto em
pouco tempo. As pessoas são plenamente capazes de doar, e sua atitude generosa
pode salvar não apenas uma, mas três vidas, porque o sangue do doador é
fracionado em três componentes: as plaquetas, as hemácias e o plasma, cada um
com um destinatário diferente!
Relembrando
Em Valinhos, o jovem Antonio Montero Filho, funcionário da antiga Compania Gessy Lever, foi quem em 5 de
dezembro de 1958, aproveitando um espaço do Grêmio Minerva, instalou um ponto de reuniões visando a despertar nos funcionários seus colegas e em familiares
a disposição para doarem sangue. Isso aconteceu em Valinhos há
55 anos e o Montero foi o primeiro
doador voluntário. Ele achava engraçado seus colegas da Gessy o apelidarem
carinhosamente de “morcego salvador de vidas”.
Em 1997, o nosso dedicado Antonio Montero Filho foi reconhecido por suas ações de bem servir e a Câmara Municipal fez justiça,
entregando-lhe o título de Cidadão Honorário de Valinhos.
Atualmente, embora Valinhos tenha um hospital particular, uma Santa Casa
particular, uma dezena de clínicas particulares,
o Centro Municipal de Atendimento de Urgências e Especialidades Médicas (CAUE), 13 unidades básicas de saúde
municipais, não conta com um Banco de Sangue!
Felizmente, uma vez por mês uma
equipe de coletadores do Hemocentro da UNICAMP
vem recolher sangue de doadores no espaço cedido pelo Rotary Club de
Valinhos. A próxima coleta de sangue
será dia 18 de junho, das 9h às 12h.
Texto Tom Santos |
Com esse ato de
solidariedade e altruísmo, os doadores poderão colaborar com a obra de Deus:
dão o presente de gotas de vida a pacientes/irmãos de sangue.
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