sexta-feira, 13 de setembro de 2013

ATITUDES SIMPLES QUE VALEM MUITO!


“Nosso professor de psicologia é bem criativo quanto aos deveres de casa. Apresentou o dever de quinta feira passada, dizendo que o comportamento é um meio de comunicação.
- “Nossos atos falam mais alto do que as palavras. Esta não é uma frase vazia”, ele nos disse. “O que as pessoas fazem nos diz algo sobre o que estão sentindo”.
Ele fez uma pequena pausa para que absorvêssemos aquilo antes de passar o dever.
- “Agora vejam se conseguem mudar uma pessoa, massageando o ego dela o bastante para que você perceba uma mudança em seu comportamento. Relataremos os resultados na próxima aula.
Quando cheguei em casa naquela tarde, minha mãe estava sentindo uma imensa pena de si mesma. Os cabelos caíam sobre os rosto, a voz mais parecia um lamento, e ela ficava suspirando enquanto preparava o jantar. Nem ao menos me dirigiu a palavra quando cheguei. Como ela não falou, eu também não falei.
O jantar foi um tanto triste. Papai também não estava com vontade de falar. Decidi colocar o meu dever de casa em ação.
_ Mãe, sabe aquela peça que o clube de artes dramáticas da universidade está encenando? Porque você não vai com o papai hoje à noite? Ouvi dizer que é ótima.
- Esta noite não dá, disse meu pai. Tenho uma reunião importante.
- Naturalmente, comentou mamãe. E eu compreendi o que a estava incomodando.
- Bem, então por que não vai comigo? Perguntei. Imediatamente, desejei não ter feito aquele convite. Imagine só um rapaz universitário ser visto saindo à noite com a mãe!
De qualquer maneira, o convite ficou ali, pairando no ar, e mamãe perguntou toda animada: Jura?
Engoli em seco algumas vezes.
- Claro. Por que não?
- Mas rapazes não costumam sair com as mães. Seu tom de voz foi ficando cada vez mais agradável, e ela prendeu as mechas de cabelos soltos.
- Não existe nenhuma lei dizendo que a gente não pode sair com a mãe, brinquei. Vá se arrumar. Nós vamos sair.
Mamãe carregou alguns pratos até a pia. Agora seus passos estavam mais leves.
-Deixe que eu lave a louça, ofereceu papai, e mamãe chegou a sorrir para ele. Quando mamãe deixou a cozinha, disse papai: Você foi muito gentil em fazer isso. Você é um filho muito atencioso.
“Graças à aula de psicologia”, pensei um tanto deprimido. Mamãe voltou à cozinha parecendo cinco anos mais nova.
- Você tem certeza que não vai sair com ninguém esta noite?
- Agora, eu vou, respondi. Vamos nessa!
 Os amigos que foram ver a mesma peça, não ficaram nem um pouco surpresos de me ver com minha mãe. Ao final da noite, ela estava genuinamente feliz, e eu bastante satisfeito. Não só me dei super bem no dever de casa, como também aprendi um bocado sobre como fazer alguém feliz”...

O autor deste relato, Kirk Hill, nos permite constatar como é simples criar situações de felicidade para as pessoas com quem convivemos.
Da mesma forma é fácil criar momentos de tristeza ou mágoas para os outros quando nos esquecemos do acolhimento, da compreensão, do respeito mútuo, do perdão...
Nas relações familiares, de trabalho ou diversão precisamos fazer valer essa capacidade que todos temos de olhar o que é positivo, o que é agradável, o que trás paz e serenidade.
A convivência humana nos faz apurar a sensibilidade para perceber o quer dizer o gesto e a atitude das pessoas que amamos. Estão tristes, insatisfeitas, deprimidas, sem esperança, desanimadas?  Que pequenas ações nós podemos ter para aliviar essas tensões? Será uma palavra, um sorriso, um aperto de mão, um abraço, um olhar carinhoso?...
Que isso tudo não seja para nós um dever, mas, um comportamento natural de quem acredita na possibilidade de viver em harmonia, cada dia da vida.

Nós somos os construtores da paz ao nosso redor!






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