Que tipo de alimentação o nosso organismo
precisa? Com certeza os nutricionistas responderão: uma dieta balanceada. Esta
resposta pode ser dada tanto para as pessoas que querem perder peso, quanto
para as que desejam ganhar massa muscular ou mesmo para os que preferem apenas
ter mais saúde.
Agora, quando praticamos uma atividade
física, devemos prestar mais
atenção no que estamos ingerindo, o que estamos gastando de energia e o que realmente
nosso corpo precisa. Uma dieta equilibrada pode suprir as necessidades das
pessoas que praticam esportes e frequentam academia. Já um atleta de ponta ou
mesmo uma pessoa que não consegue se alimentar da forma adequada poderá
recorrer a algum tipo de suplemento, desde que orientada
por um médico ou nutricionista.
A importância de tomar ou não suplementos, não
pode ser generalizada. As necessidades calóricas de cada pessoa dependem
basicamente do seu metabolismo, da forma que o corpo utiliza a energia que lhe
é fornecida pelo alimento, da idade, do sexo, do peso, do biotipo e da
genética.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância
sanitária, a ANVISA, são considerados suplementos alimentares, alimentos
consumidos oralmente “que servem para complementar com vitaminas e minerais a
dieta diária de uma pessoa saudável, em casos em que sua ingestão, a partir da
alimentação, seja insuficiente ou quando a dieta requerer suplementação”, além
de não “serem considerados como dieta exclusiva”.
Por isso, é essencial consultar um
profissional na área de saúde e não seguir orientações de amigos e
profissionais não habilitados. Pois cada tipo de produto é indicado para um
objetivo diferente, assim, os resultados desejados só serão alcançados se
utilizados de forma correta.
O uso de suplementos se justifica pelo grande
desgaste metabólico a que são submetidos os atletas, como treinamentos em
vários períodos do dia, por longas horas. Nesse caso, a reposição nutricional
por meio de uma alimentação natural e balanceada o impediria de treinar com
qualidade pelo desconforto gastrointestinal promovido pela quantidade de comida
necessária para suprir suas necessidades.
Os riscos do consumo indiscriminado desses
produtos pode levar a um aumento do aporte energético, sendo todo o excesso
depositado em forma de gordura. Dessa forma, altera-se sua funcionalidade
original, colocando em risco a saúde cardiovascular, além de sobrecarregar
órgãos nobres como fígado e rim, já que esses terão que metabolizar e filtrar
tudo aquilo que for ingerido e não aproveitado adequadamente pelo organismo.
Sem falar no desperdício de dinheiro, já que todos esses produtos são
absurdamente caros.
Alguns autores classificam os suplementos
nutricionais como um dos recursos ergogênicos, usados por atletas ou
esportistas com o intuito de melhorar o rendimento esportivo, podendo ser
agrupados em quatro categorias:
1. Suplementos que podem
influenciar o metabolismo energético (Ex.: creatina, carnitina, bicarbonato e
cafeína);
2. Suplementos que
aumentam a massa muscular (Ex.: proteínas e aminoácidos essenciais, cromo e
B-hidroxi-B-metilbutirato);
3. Suplementos que
melhoram a saúde em geral (Ex.: aminoácido, glutamina e minerais
antioxidantes);
4. Outros compostos (Ex.:
ginseng, pólen de abelha, alguns minerais e vitaminas ainda não avaliados
adequadamente).
Ressaltando, para uma melhor qualidade de
vida, é necessário adequar a ingestão alimentar de acordo com suas necessidades
e prioridades.
Monica de Paula
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