Alguns gestos, quando
praticados com plena humanidade, dizem mais que muitos discursos ‘piedosos’ e repercutem
alto no coração de todos nós, emocionando-nos e sensibilizando-nos para o
verdadeiro sentido da vida.
Mais
uma vez o papa Francisco surpreende ao telefonar para uma mulher grávida que
lhe escreveu uma carta dizendo que passava por dificuldades. A italiana Anna
Romano engravidou de um amante, que se recusou a ajudá-la a criar a criança,
querendo que ela abortasse. Anna escreveu então a Francisco, que lhe respondeu com
a inusitada iniciativa de um telefonema. No começo, ela pensou tratar-se de um
trote, mas depois quando ele confirmou que havia recebido sua carta, ela se
convenceu da veracidade da ligação, e se comoveu mais ainda quando o papa lhe
disse que ela deveria manter sua gravidez, e que ele se colocava à disposição
para batizar a criança quando esta nascesse.
Foi
realmente um gesto memorável do papa, que fez Anna Romano recobrar a esperança
e a descobrir o valor humano da vida. A criança deverá se chamar Francisco.
Este
gesto simples do papa reforça sua capacidade de comunicação e a empatia com os
fiéis, não apenas católicos, mas cristãos de outras religiões. É o papa do
diálogo, da paz, da entrega, da ternura, do povo. O papa que quer estar próximo
das pessoas, que quer oferecer seu afeto e sua disponibilidade, enfim, afirmar
uma nova forma de liderar, menos formal e mais aberta.
Com
esta ação o papa Francisco reafirmou ainda mais todo o magistério da Igreja em
relação à defesa da vida, desde a concepção. Sem grandes homilias, nem textos
sofisticados. Apenas estendeu sua mão, seu sorriso, seu afeto, e numa singela ligação
telefônica, ensinou muito mais do que sermões e discursos. O mais importante é
que salvou também a vida da criança, convencendo a mãe, de modo definitivo, a compreender
o valor da vida, a dignidade da pessoa humana, e o mérito da sua maternidade,
evitando assim que uma vida inocente e indefesa pagasse por erro de terceiros.
Que
este gesto do papa Francisco nos ajude a olhar a vida com mais esperança, pois
é assim que afirmamos a cultura da vida.
Linda, oportuna e necessária essa publicação...
ResponderExcluirReceba meus cumprimentos, minha admiração e meu respeito, Dr. Vilela.
"Estimada Rosa Maria, observo que você se tornou uma leitora assídua do nosso jornal e, sobretudo, da minha coluna. Agradeço os seus comentários e recebo os cumprimentos enviados, também com muito respeito, posto que representam um estímulo para que eu continue escrevendo e possa contribuir com a cidadania, fazendo a minha parte. Forte abraço. Vilela".
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