“Um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho
para que interpretasse seu sonho.
Que desgraça senhor!
Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.
Mas que insolente! Como você se atreve a me dizer
semelhante coisa? Fora daqui!
Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem chibatadas e
mandou que trouxessem outro adivinho a quem contou sobre o sonho. Este após ouvir o sultão com atenção, disse:
Meu senhor, grande felicidade a vós está reservada. O sonho significa que
haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.
A fisionomia do sultão se iluminou num sorriso e ele mandou
dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E, quando este saia do palácio um
dos funcionários lhe disse admirado: Não é possível! A interpretação que você
fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro
ele pagou com cem chibatadas e a você com cem moedas de ouro...
“Lembra-te meu amigo: tudo depende da maneira de dizer”.
Quantas propostas e metas nós temos a cada dia que
começamos! Que a maior de todas, seja
buscar a melhor maneira de ouvir, de falar, de pensar, de interpretar, de
planejar, de agir, nas diversas situações da vida.
Fará muito bem para nós, na convivência do dia a dia,
encarar todos os aspectos de cada acontecimento. Somos sensíveis às coisas e
nos envolvemos. Então, que seja de forma positiva. Que consequências boas
poderão vir disso ou daquilo?
Por que aceitamos ouvir determinadas críticas de algumas
pessoas e não de outras? Certamente pela maneira de falar, e pelo sentimento
que acompanha essas ideias.
Queremos agir com sabedoria!
Que Deus, nosso Pai, nos abençoe! Que na convivência com as
pessoas, estejamos atentos à maneira de expressão que temos. Que o resultado
seja sempre, um relacionamento mais sincero, mais alegre, mais propício ao
respeito mútuo e ao crescimento pessoal.
Edição n.º 953 - Página 03
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