sexta-feira, 5 de setembro de 2014

VAREJO – EXPANSÃO CONSTANTE


“Varejo consiste em todas as atividades que englobam o processo de venda de produtos e serviços para atender a uma necessidade pessoal do consumidor final. O varejista é qualquer instituição cuja atividade principal consiste no varejo, isto é, na venda de produtos e serviços para o consumidor final. Quando se fala em varejo, logo surge na mente a imagem de uma loja, porém, as atividades varejistas podem ser realizadas também pelo telefone, pelo correio, pela internet e também na casa do consumidor.” – Juracy Parente.





O varejo brasileiro se modificou muito nos últimos vinte anos.
Para visualizar melhor as transformações ocorridas no mercado varejista, é interessante seguir a linha de raciocínio de Juracy Parente, autor do livro Varejo no Brasil – gestão e estratégia.
A ampliação da participação de grandes varejistas globais no mercado brasileiro, como Wal-Mart, Carrefour e Casino, trouxe novas técnicas de gestão. Com essa mudança de cenário, varejistas brasileiros (como Mesbla e Mappin) se viram sem condições de fazer frente à concorrência, o que foi fatal para estas empresas.
A partir de então, ficou claro que informação e conhecimento são cada vez mais imprescindíveis à sobrevivência dos empreendimentos varejistas. As modificações do ambiente tecnológico, econômico e social, no qual está inserido o varejo brasileiro, estão transformando completamente este ramo.
Algumas tendências que estão impulsionando tais transformações são: o aumento da globalização, que multiplica a presença de grupos e franquias internacionais no mercado varejista brasileiro; o acelerado processo de consolidação, com cada vez mais um pequeno número de empresas assumindo crescente participação no volume dos negócios; o consequente aumento do poder do varejo, que passa a impor condições de fornecimento, devido aos grandes volumes de negócios.
Mais do que nunca, baixo custo e alta eficiência no canal de distribuição são imprescindíveis para o sucesso varejista. A criatividade tem sido uma tônica no setor – novos formatos e composições surgem a todo tempo.
O mercado responde às necessidades e exigências do consumidor. O aumento da renda ‘per capita’, a ‘busca da conveniência’, a ‘falta de tempo’ e o trânsito caótico nas grandes cidades, têm direcionado as mudanças de comportamento e os hábitos de compra.
As ofertas de produtos e serviços procuram atender a demanda crescente, com a tendência de reuni-las em um mesmo espaço, inclusive para que o consumidor tenha uma experiência de socialização e lazer durante as compras.
Por essa razão, é cada vez mais comum que as lojas tenham balcões de café, água e sucos, salas de estar com TV e sofás confortáveis. Desta forma, até a espera, quando se faz necessária, passa a ser um momento agradável. Tanto para o consumidor, como para seus acompanhantes.
Como o maior foco hoje está no cliente e no marketing de relacionamento, a tecnologia de bancos de dados possibilita aos varejistas desenvolverem um relacionamento individualizado com o consumidor, com o objetivo de fidelização do cliente.



O autosserviço é um estilo de operação que tem aumentado em alguns setores como lojas de material de construção, material de escritório, brinquedos, autopeças, confecções, farmácias e restaurantes.
O sucesso dos restaurantes por quilo expressa bem que há muitos clientes que aprovam o estilo do autosserviço, que além de oferecer preços competitivos, dá ao cliente a liberdade de escolha, de acordo com suas preferências.
Os centros de compras planejadas – shopping centers, inicialmente eram direcionados para os consumidores das classes A e B. Atualmente, com o aumento do poder de compra da classe C, os shoppings já passaram a atender este público, com mix de lojas adequado.
O varejo nos centros comerciais de rua, varia de acordo com a região onde se situa, podendo ter características mais populares, atendendo aos segmentos das classes mais baixas; ou características mais sofisticadas –  lojas exclusivas, com artigos de luxo e pitorescos, atendendo às classes mais altas.
Os principais setores varejistas no Brasil são: o varejo de alimentos, as revendas e lojas de carros, os postos de gasolina, as lojas de eletrodomésticos e o varejo de confecção, que movimentam a economia de forma positiva e significativa, a despeito dos números, que não têm sido nada animadores.











Edição n.º 951 - Página 07 


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