Pode
nos parecer absurdo refletir sobre a paciência, nesses tempos em que tudo é
acelerado e recebemos noticias do mundo em tempo real. Isso é muito bom! Mas,
nos acostumamos com essa rapidez e em muitas situações, não sabemos esperar. E,
isso não é bom! Pode nos prejudicar.
Já
observou como a gente fica estressado quando o elevador demora a chegar? Ou no
trânsito o sinal demora em mudar? Ou quando aquela pessoa demora a falar?
Quando no supermercado a fila do caixa é muito grande?...
Um
ritmo acelerado demais pode tornar as coisas vividas muito superficiais e sem
sentido. Mas, as pessoas falam ao celular andando pela rua, fazem propostas de
negócios almoçando, tomam o lanche dirigindo...
Um
monge, ao ser perguntado sobre como encontrava tanta tranquilidade, respondeu
ao amigo: “Quando eu ando, eu ando; quando eu como, eu como e quando eu escuto,
eu escuto.”.
É
claro que o mundo nos cobra rapidez, mas podemos nos esforçar para ter um pouco
mais de paciência. Não vamos deixar o mundo nos atropelar, mas usar a paciência
quando for necessário e ao nosso favor.
A
paciência pode gerar um resultado de maior excelência, pode nos ajudar a tomar
decisões melhores e mais seguras, pode nos ajudar a economizar tempo, dinheiro
e energia.
A
paciência não significa lerdeza, lentidão, indolência... É necessário
aprendermos a equilibrar a paciência e a pressa.
O
escritor M. J. Ryan no seu livro “O poder da paciência”, sugere alguns
procedimentos para nos ajudar a ser mais pacientes no dia a dia: Se você está trabalhando num projeto
grande, prefira observar o que já fez e comemore em vez de pensar no que ainda
tem a fazer. Você está no limite de sua
tolerância com alguém no trabalho ou em casa? Experimente uma caminhada ou
rápido passeio. O velho conselho de
contar até dez antes de falar numa situação acalorada realmente pode funcionar.
Ao ficar em pé numa fila, ou mesmo
sentado, e ter que esperar para ser atendido, transporte-se mentalmente para
lugares agradáveis, pense em coisas positivas, ou estabeleça uma
conversa com quem está próximo.
Quando está esperando
impacientemente seu computador ligar, afaste-se da mesa, sente-se na beira da
cadeira e alongue-se, relaxe os músculos das costas e pescoço. Preste atenção nas tarefas que está fazendo em
casa, fixe-se no prazer da atividade. Peça ajuda. Muitas vezes, ficamos impacientes
porque estamos sobrecarregados e exaustos. No fim da vida, não receberemos
nenhum prêmio por ter feito uma enorme quantidade de coisas, especialmente se
tivermos feito num estado de esgotamento e exasperação.
Precisamos
acreditar que a serenidade e a calma aumentam a qualidade de nossa vida. Que a
paciência desenvolve nossa capacidade de aprender e assimilar com profundidade
o conhecimento e as novas experiências.
Pedimos
que Deus nosso Pai nos ajude a enxergar a melhor maneira de agir em cada
situação da nossa vida e na convivência com as pessoas.
Edição
n.º 977 – página 03
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