sexta-feira, 19 de julho de 2013

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS




Ser professor hoje é um grande desafio. Cabe a ele explorar e incorporar novas tecnologias aos projetos pedagógicos, a fim de projetar atividades significativas aos estudantes da educação básica aos do ensino superior, todos imersos no universo tecnológico e conectados nas redes sociais em tempo integral.
As metodologias de ensino tradicionais não conseguem suprir as necessidades dos estudantes. Em meio aos aparatos das mídias digitais, o professor enfrenta sérios dilemas para motivar a aprendizagem dos estudantes.
 Um dispositivo metodológico que pode suscitar desafios cognitivos e aprendizagens significativas é o PBL (Problem Basic Learning). Aprende-se por meio de problemas a serem resolvidos.
Nessa metodologia, o professor não é um repassador de conteúdo, mas um problematizador que desenvolve o pensamento reflexivo e estimula a aprendizagem dos estudantes.

O PBL (Problem Basic Learning) baseia-se no pragmatismo do norte-americano John Dewey, pensador da Escola Nova (1920) que preconizava a Educação pela ação: aprender fazendo. Para Dewey, o estudante era o centro da aprendizagem. Em 1960, o PBL foi aplicado no Curso de Medicina, na Universidade McMaster , em Hamilton, Canadá.
Esse dispositivo metodológico de aprendizagem estimula o pensamento reflexivo e faz com que o estudante estabeleça critérios para pensar por si mesmo.
As mídias digitais podem ser meios interessantes e facilitadores para desenvolver a aprendizagem baseada em problemas (PBL), porque permitem ao estudante o desenvolvimento da autonomia na busca de procedimentos adequados para a resolução de tais problemas.






Yara Marcia Silva Daniele é Mestre em Educação
e Doutora em Linguística Aplicada e Estudos da
Linguagem. Coordenadora  do Curso de Licenciatura
em Pedagogia do Instituto Superior 
Tupy - SOCIESC  ( Joinville/SC)





          


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