Ser professor hoje é um
grande desafio. Cabe a ele explorar e incorporar novas tecnologias aos projetos
pedagógicos, a fim de projetar atividades significativas aos estudantes da
educação básica aos do ensino superior, todos imersos no universo tecnológico e
conectados nas redes sociais em tempo integral.
As metodologias de ensino
tradicionais não conseguem suprir as necessidades dos estudantes. Em meio aos
aparatos das mídias digitais, o professor enfrenta sérios dilemas para motivar
a aprendizagem dos estudantes.
Um dispositivo metodológico que pode suscitar
desafios cognitivos e aprendizagens significativas é o PBL (Problem Basic
Learning). Aprende-se por meio de problemas a serem resolvidos.
Nessa metodologia, o professor
não é um repassador de conteúdo, mas um problematizador que desenvolve o
pensamento reflexivo e estimula a aprendizagem dos estudantes.
O PBL (Problem Basic
Learning) baseia-se no pragmatismo do norte-americano John Dewey, pensador da
Escola Nova (1920) que preconizava a Educação pela ação: aprender fazendo. Para
Dewey, o estudante era o centro da aprendizagem. Em 1960, o PBL foi aplicado no
Curso de Medicina, na Universidade McMaster , em Hamilton, Canadá.
Esse dispositivo
metodológico de aprendizagem estimula o pensamento reflexivo e faz com que o
estudante estabeleça critérios para pensar por si mesmo.
As mídias digitais podem
ser meios interessantes e facilitadores para desenvolver a aprendizagem baseada
em problemas (PBL), porque permitem ao estudante o desenvolvimento da autonomia
na busca de procedimentos adequados para a resolução de tais problemas.
Yara Marcia Silva Daniele é Mestre em Educação
e Doutora em Linguística Aplicada e Estudos da
Linguagem. Coordenadora do Curso de Licenciatura
em Pedagogia do Instituto Superior
Tupy - SOCIESC ( Joinville/SC)
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