Havia uma menina que não tinha família e nem
ninguém para amá-la. Certo dia, sentindo-se muito triste e sozinha, ela foi
passear num jardim e viu uma pequena borboleta presa num arbusto de espinhos.
Quanto mais a borboleta lutava para se soltar,
mais os espinhos cortavam suas asas frágeis. A menina libertou cuidadosamente a
borboleta de sua prisão de espinhos. Em vez de voar para longe, a borboleta
transformou-se numa bonita fada. A menina esfregou os olhos, sem acreditar.
- Por sua gentileza, disse a fada, vou
realizar qualquer desejo que você escolher.
A menina pensou um pouco e depois respondeu:
- Eu quero ser feliz!
A fada disse que estava tudo bem e,
sussurrou alguma coisa no seu ouvido. Em seguida desapareceu.
Enquanto a menina crescia, não havia ninguém
na região tão feliz quanto ela. Todos lhe perguntavam o segredo da sua
felicidade. Ela apenas sorria e respondia:
- O segredo da minha felicidade é o que ouvi
da boa fada quando eu era menina.
Quando estava velhinha, todos os vizinhos se
reuniram à sua volta, com medo de que o maravilhoso segredo morresse com ela.
Conte, por favor, o que a boa fada lhe
disse.
A adorável velhinha simplesmente sorriu e
respondeu:
- “Ela me disse que todo mundo, por mais
seguro que pareça, quer seja velho ou novo, rico ou pobre, precisa de mim”.
Todos nós precisamos uns dos outros!
É engano alguém achar-se auto-suficiente,
capaz de resolver todos os problemas, sem precisar de outra pessoa. Ou buscar a
autopromoção e o exibicionismo.
Nascemos numa família, que já é um conjunto
de pessoas, onde a ajuda mútua é necessária e onde cada membro tem a sua
participação.
Quando queremos atuar na comunidade para
realizar alguma atividade, precisamos nos integrar a algum grupo já existente,
ou formar outro, convidando as pessoas com objetivos semelhantes.
É essa percepção de que podemos ser úteis a
alguém que nos faz mais realizados e felizes. E isso não acontece como mágica,
mas com esforço.
Estamos vivendo a Semana da Jornada Mundial
da Juventude, com a visita do Papa Francisco ao nosso país. É o momento em que
os jovens católicos de todo o mundo se reúnem para celebrar a Eucaristia e a
Palavra.
Os jovens juntos se sentem mais fortes e
também mais unidos na sua fé. E mais dispostos a atuar como cristãos no seu
próprio meio. Eles precisam de esperança e da alegria. Precisam se deixar
surpreender pelo amor de Deus.
Em todas as situações da vida, na família,
no trabalho, no ambiente social, vivendo as mais diversas atividades, alguém
pode precisar de nós e também podemos precisar do apoio de outra pessoa.
Quando um grupo consegue realizar suas
propostas, cada membro sente a alegria de ter contribuído, de ter partilhado
suas experiências. Isso exige que o orgulho fique de lado e a humildade
prevaleça.
Essa vivência harmoniosa com as outras
pessoas nos aproxima de Deus, o Pai que nos ama e nos ilumina.
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