sexta-feira, 19 de julho de 2013

O SOM DE MÃOS BATENDO PALMAS!



Este é um caso comovente a respeito de Jimmy Durante um dos grandes artistas de teatro de variedades de algumas gerações atrás. Pediram-lhe que fizesse parte de um show para veteranos da Segunda Guerra Mundial. Ele disse que estava com a agenda muito ocupada e que poderia ceder apenas alguns minutos, mas que, se não se importassem ele faria um monólogo curto e partiria imediatamente para seu próximo compromisso. É claro que o diretor do espetáculo concordou alegremente.
Mas quando Jimmy subiu ao palco algo interessante aconteceu. Ele acabou o pequeno monólogo e ficou. Os aplausos ficaram cada vez mais entusiasmados e ele continuou ali, quinze, vinte, até trinta minutos. Finalmente, fez sua última reverência e saiu do palco. Nos bastidores alguém o deteve e disse:
- Achei que o senhor tinha que partir depois de alguns minutos. O que aconteceu?
Jimmy respondeu:
- Eu realmente tinha que ir, mas posso lhe mostrar o motivo pelo qual fiquei. Você mesmo pode ver se olhar para a primeira fila.
Na primeira fila estavam dois homens, cada um dos quais havia perdido um braço na guerra. Um perdera o braço direito e o outro, o esquerdo. Juntos, eram capazes de aplaudir e era exatamente isso o que estavam fazendo, bem alto e alegremente.

Cada um de nós não é sozinho!
Só ‘somos’ realmente quando nos esforçamos para estar juntos com as pessoas com quem convivemos.
Em tudo na vida, nas menores atividades, precisamos uns dos outros. Essa busca da união, do ‘estar com o outro’, é que nos traz alegria, força e coragem para tomar as decisões, para refletir sobre as várias possibilidades que se apresentam.
Na nossa vida pessoal, familiar e comunitária precisamos nos dispor a fazer o que está ao nosso alcance, o que a nossa sensibilidade consegue absorver das situações e circunstâncias.
As dificuldades sempre aparecem, em tamanhos e intensidades diferentes, mas podem ser vencidas com ética, com esforço pessoal, com colaboração social.
É a nossa sensibilidade diante dos problemas que nos permite ser flexíveis, estar dispostos a compreender, a perdoar e estabelecer a harmonia.
Podemos medir o tamanho da união, do entendimento, da compreensão, do perdão e da paz?
Podemos medir o que está motivando o povo para se unir nas ruas e clamar por melhor qualidade de vida?
Será que os nossos governantes em todas as esferas e responsabilidades dos cargos, estão conseguindo captar esse clamor a ponto de mudar, de tomar posições e ter coragem de responder com acertividade os apelos do povo?
Vivemos na agitação do mundo, na inquietude das pessoas buscando e procurando sempre algo melhor. Vivemos na democracia, plena de direitos e deveres, e que constantemente provoca esta discrepância entre o que precisamos como direito e o que temos a fazer como dever.
Nesse dia a dia, pedimos a inspiração de Deus. Queremos o melhor, queremos o respeito mútuo e a solidariedade. Queremos nos unir para aplaudir com som de palmas, o dever cumprido e o direito garantido.











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