Este é um caso comovente a respeito de Jimmy
Durante um dos grandes artistas de teatro de variedades de algumas gerações
atrás. Pediram-lhe que fizesse parte de um show para veteranos da Segunda
Guerra Mundial. Ele disse que estava com a agenda muito ocupada e que poderia
ceder apenas alguns minutos, mas que, se não se importassem ele faria um
monólogo curto e partiria imediatamente para seu próximo compromisso. É claro
que o diretor do espetáculo concordou alegremente.
Mas quando Jimmy subiu ao palco algo
interessante aconteceu. Ele acabou o pequeno monólogo e ficou. Os aplausos ficaram
cada vez mais entusiasmados e ele continuou ali, quinze, vinte, até trinta
minutos. Finalmente, fez sua última reverência e saiu do palco. Nos bastidores
alguém o deteve e disse:
- Achei que o senhor tinha que partir depois
de alguns minutos. O que aconteceu?
Jimmy respondeu:
- Eu realmente tinha que ir, mas posso lhe
mostrar o motivo pelo qual fiquei. Você mesmo pode ver se olhar para a primeira
fila.
Na primeira fila estavam dois homens, cada
um dos quais havia perdido um braço na guerra. Um perdera o braço direito e o
outro, o esquerdo. Juntos, eram capazes de aplaudir e era exatamente isso o que
estavam fazendo, bem alto e alegremente.
Cada um de nós não é sozinho!
Só ‘somos’ realmente quando nos esforçamos
para estar juntos com as pessoas com quem convivemos.
Em tudo na vida, nas menores atividades,
precisamos uns dos outros. Essa busca da união, do ‘estar com o outro’, é que
nos traz alegria, força e coragem para tomar as decisões, para refletir sobre
as várias possibilidades que se apresentam.
Na nossa vida pessoal, familiar e
comunitária precisamos nos dispor a fazer o que está ao nosso alcance, o que a
nossa sensibilidade consegue absorver das situações e circunstâncias.
As dificuldades sempre aparecem, em tamanhos
e intensidades diferentes, mas podem ser vencidas com ética, com esforço
pessoal, com colaboração social.
É a nossa sensibilidade diante dos problemas
que nos permite ser flexíveis, estar dispostos a compreender, a perdoar e
estabelecer a harmonia.
Podemos medir o tamanho da união, do
entendimento, da compreensão, do perdão e da paz?
Podemos medir o que está motivando o povo
para se unir nas ruas e clamar por melhor qualidade de vida?
Será que os nossos governantes em todas as
esferas e responsabilidades dos cargos, estão conseguindo captar esse clamor a
ponto de mudar, de tomar posições e ter coragem de responder com acertividade
os apelos do povo?
Vivemos na agitação do mundo, na inquietude
das pessoas buscando e procurando sempre algo melhor. Vivemos na democracia,
plena de direitos e deveres, e que constantemente provoca esta discrepância
entre o que precisamos como direito e o que temos a fazer como dever.
Nesse dia a dia, pedimos a inspiração de
Deus. Queremos o melhor, queremos o respeito mútuo e a solidariedade. Queremos
nos unir para aplaudir com som de palmas, o dever cumprido e o direito
garantido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário