sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Os educadores completam o Ser


O que será amanhã? Depende da educação de hoje.


Entendo que educação e cultura têm influência na aquisição de um tesouro que o tempo não destrói, e seus fluídos acompanham o ser, independente de seu tempo carnal.
Temos a responsabilidade de ajudar a divulgar os exemplos de homens e mulheres que abraçaram verdades edificantes praticando o magistério.
Um ilustre aniversariante de outubro merece ser lembrado.

Há 209 anos (3 de outubro de 1804), nasceu Hyppolyte Léon Denizard Rivail, que assumiu o nome druída (referente a sistema religioso e filosófico de antigos sacerdotes da Inglaterra e da França) de Allan Kardec, já vivido em encarnação anterior.
Em 65 anos de vida dedicada aos estudos, Kardec frequentou a Escola de Pestalozzi  o mais sábio, respeitado e célebre professor daquele tempo, precursor da moderna educação, da chamada “escola ativa”, e fundador da primeira escola profissional do mundo, na Suiça.
As ideias de Pestalozzi deram impulso à formação de professores e ao estudo da educação como ciência: a impressão sensorial era fundamental, a mente tinha que ser ativa, e o professor era comparado ao jardineiro, que providencia as condições propícias para o crescimento das plantas.
Aos 14 anos, Allan Kardec (já como professor Rivail) substituía o fundador Pestalozzi em algumas funções no Instituto. Além de conhecedor profundo de diversos ramos da ciência, da filosofia, das religiões e dos idiomas, ele sempre foi atuante no mundo das letras e no campo do ensino, numa época em que Paris era o centro da cultura mundial e das ideias libertadoras.
Com inteligência aguçada e temperamento calmo, racional e lógico, com uma cultura acima da média nas pessoas de sua idade e de seu tempo, Allan Kardec era inclinado ao método, à ordem e à disciplina mental: ele praticava, na palavra escrita ou falada, a precisão, a nitidez, a simplicidade, usando um vernáculo perfeito, livre de redundâncias.
Em 1824, publicou a Gramática Francesa Clássica e um ensaio sobre o aperfeiçoamento do ensino no país.
Foi membro da Academia de Ciências e do Instituto de Ciências da França.
Formado em Letras e Medicina, também lecionou Química, Anatomia, Física e Astronomia.
Kardec foi definido por seu contemporâneo Léon Denis como “o bom senso encarnado”. Ele fez do campo experimental, no trato com o mundo dos espíritos, uma doutrina de consequências morais.
Em 1852 iniciou seus estudos sobre o espiritismo, o que o levou a restaurar o cristianismo puro e fundamentar cientificamente os princípios da sabedoria antiga, os quais haviam sido enunciados pelos profetas de Jesus, confirmando-os e dando-lhes igualmente cumprimento, no esclarecimento das criaturas, a fim de que realizassem a evolução do espírito.

Texto
Tom Santos
Quando desenvolveu a mediunidade, se opôs ao protótipo de um místico ou missionário. Discutia com os espíritos, argumentava com eles, analisava-lhes os ensinos, portava-se, na verdade, não como um aprendiz, mas como um examinador severo. Nada aceitava que não estivesse conforme a razão. Respondia a perguntas e objeções, explanando as dificuldades e dando informações a todos os investigadores sérios.








Nenhum comentário:

Postar um comentário