sexta-feira, 11 de abril de 2014

EXISTE UM NOVO CAMINHO


“Nem todo uso de álcool leva ao abuso, porém, todo abuso encontra o uso moderado na sua origem.” (Klaus Rehfeldt – Assistente Social e Escritor catarinense)




O uso e até mesmo o abuso do álcool é muito estimulado, desde a adolescência. Por se tratar de uma droga lícita, cuja dependência é aleatória e atinge de 10 a 15% da população, a exposição aos riscos é enorme. Ninguém pode saber se é portador do alcoolismo, até que comece a beber.

A dependência química é muito democrática – atinge homens e mulheres, de todas as raças e credos. Independente de posição social, instrução, formação cultural e faixa etária. Sempre foi assim. Sempre será.

Mais que um problema de saúde ou familiar, esta é uma realidade que altera o mercado, sob vários pontos de vista – sociológico, de consumo, trabalhista – só para citar alguns. Envolve produtos e serviços variados, modificando tudo à sua volta. Merece atenção e cuidados, em todas as esferas da sociedade.

Apesar de ser visto como um vício, o alcoolismo é considerado uma doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1967. Por ser irreversível, incurável, progressiva e fatal, se não for contida, leva à loucura ou à morte prematura. Caracteriza-se por uma obsessão pelo uso da bebida, que se instala e que, nos últimos estágios, domina totalmente seu portador. Um alcoólico tenta, por muito tempo, controlar o uso da bebida. Acredita realmente que isso seja possível. Mas não há controle no alcoolismo.

Devido à falta de informação e às características da doença, muitos continuam negando, tentando esconder ou minimizar os efeitos nocivos do uso e abuso do álcool.

O alcoólico tenta. A família tenta. Amigos e empregadores tentam. Até que não seja mais possível negar, esconder, ignorar.  

A boa notícia é que, através da abstinência total e permanente do álcool, é possível deter a doença. Não é fácil, mas é possível. Um dos caminhos é o alcoólico reaprender a viver, através da programação de Alcoólicos Anônimos.

Outra boa notícia é que também há esperança para familiares e amigos de alcoólicos. Os Grupos Familiares Al-Anon e Alateen oferecem compreensão e apoio necessários àqueles que desejam uma vida melhor, independente do alcoólico continuar bebendo ou não. O Al-Anon é para adultos e o Alateen é para jovens de 12 a 19 anos, que sentem que suas vidas foram ou são afetadas pela maneira de outra pessoa beber. É muito importante que o familiar procure informação e ajuda, porque a convivência com um alcoólico pode deixar marcas e causar comportamentos inadequados, que o tornam insensato, sem perceber.
Nestes grupos a recuperação se dá através de ajuda mútua, por meio do programa sugerido de recuperação, que oferece uma nova maneira de ver e viver o dia-a-dia. A troca de experiências, força e esperança, à luz do programa de “Doze Passos”, transforma e salva vidas e famílias no mundo todo, desde 1935!
Nestes grupos, não são cobradas taxas, nem mensalidades. São autossuficientes, através das contribuições voluntárias dos próprios membros.
Há grupos de AA, Al-Anon e Alateen no mundo inteiro. Para obter maiores informações e saber onde encontrar o grupo mais próximo, basta consultar os classificados de jornais ou revistas em sua localidade ou seus respectivos sites.






Alcoólicos Anônimos
AA em Valinhos:
Grupo Renascença – Rua Campos Sales, 472 – fundos, Igreja Vera Cruz – reuniões toda 2ª e 4ª às 19h30min.
Grupo Salva Vida – Rua Pe. Manoel Guinaut, 81 – sala 2, na Igreja São Sebastião – reuniões toda 5ª feira às 19h30min.

Al-Anon e Alateen
Al-Anon em Valinhos:
Grupo Santa Cruz – Rua Campos Sales, 432 – fundos, no Centro Comunitário – reuniões toda 4ª feira, às 19h30min.
Grupo Reviver – Rua Pe. Manoel Guinaut, 82 – sala 1, na Igreja São Sebastião – reuniões toda 3ª feira às 14h.







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