Uma
raposa era perseguida por alguns caçadores, quando viu um lenhador e suplicou
que ele a escondesse. O homem, então, aconselhou que ela entrasse em sua
cabana.
De
imediato chegaram os caçadores e perguntaram ao lenhador se havia visto a
raposa.
Com
a voz ele disse que não, mas com a sua mão, disfarçadamente, mostrava onde a
raposa havia se escondido.
Os
caçadores não compreenderam os sinais da mão e confiaram no que ele disse com
as palavras.
A
raposa, ao ver que os homens se foram, saiu sem dizer nada.
O
lenhador a reprovou porque, apesar de salva-la, ela não agradeceu. E a raposa
respondeu:
“Eu agradeceria se tuas mãos e tua boca
tivessem dito a mesma coisa.”
Coerência
entre atos e palavras! Como essa atitude exige de nós uma constante atenção e se
torna um forte desafio!
Hoje,
é muito comum, no relacionamento diário, “se dizer uma coisa e fazer outra”.
Quantos discursos, promessas, projetos, planos, leis que ficam no papel ou no
desejo, e nunca se tornam realidade!
Que
na nossa vida pessoal, familiar e comunitária seja diferente. Tenhamos sempre o
firme propósito de aproximar o mais possível, aquilo que fazemos daquilo que
falamos ou acreditamos.
Queremos
paz? Então vamos fazer o que depende de nós para conquistá-la. Quando queremos respeito mútuo e valorização
dos nossos talentos, vamos agir nessa direção com as pessoas ao nosso redor.
Quando
falamos em perdão, compreensão, ética, compromisso... Façamos o possível para
viver tudo isso na nossa vida.
Muitas
vezes não medimos o tamanho ou quantidade das coisas que prometemos e na
verdade não temos as condições para realizá-las. É preciso ter os pés no chão!
Na
educação das crianças e jovens é importante essa coerência de vida para que
nossas palavras tenham o peso real do que significam...
Em
todas as áreas da vida humana é preciosa a harmonia entre idéias e
acontecimentos, principalmente na política, no ato de governar.
Que
Deus na sua infinita sabedoria nos esclareça, inspire e oriente na busca dessa
coerência entre a palavra e as atitudes, no cotidiano das nossas vidas...
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