Inquietante descuido
abrange a Educação, o que pode apontar uma relacionada conspiração.
É revigorante lembrarmos
que pelos idos de 1996, o “Esquadrão Vida”
divulgou dez passos que ajudariam
nossos filhos a dizerem NÃO! às
drogas.
-
Converse com seus filhos sobre álcool e demais drogas.
-
Escute atentamente seus filhos.
-
Ajude seus filhos a se sentirem bem consigo mesmos.
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Ajude seus filhos a desenvolver valores firmes e adequados.
-
Dê um bom exemplo.
-
Ajude seus filhos a superar a pressão de
grupo de amigos.
-
Estabeleça regras familiares.
-
Incentive as atividades sãs e criativas.
-
Participe o problema com outros pais.
-
Procure informações sobre o que deve ser feito,
se suspeitar ter alguém com problemas de consumo de álcool e drogas próximo de
você. O susto vai ser grande!
Dezoito anos se passaram
das atividades do “Esquadrão Vida” e vivemos
num estado de desassossego que aterroriza,
e muitas famílias assistem seus filhos
ficarem perdidos e à deriva.
Essa foi
a conclusão a que chegou Adriano Maçaira que, nascido em Portugal, manifestou sua grande preocupação sobre esse
assunto à reportagem de NOTÍCIAS. Crescendo no seio de uma família dedicada à lavoura de frutas e verduras, desde tenra
idade ele aprendeu o cultivo e o manejo da produção agrícola. Com a imigração
para o Brasil, Adriano Maçaira expandiu seus
negócios e hoje tem amplas atividades no meio empresarial.
Ele revelou para o NOTÍCIAS
seus planos de se dedicar a oferecer atividades que propiciem oportunidades
de trabalho, permitido pelas leis brasileiras,
para o aproveitamento de tempo dos jovens, fora do horário escolar.
A Organização Internacional
do Trabalho estabelece como norma geral
os 15 anos como idade mínima para o ingresso no mercado de trabalho.
No Brasil, de acordo com a
Constituição Federal de 1988, na Consolidação da Leis do Trabalho e no Estatuto
a Criança e Adolescente (ECA, 1990) é
proibido o trabalho para menores de 16
anos de idade.
No entanto, é permitido o
trabalho entre 14 e 16 anos, desde que
na condição de aprendiz.
Para o idealista Adriano
Maçaira, aos adolescentes de 14 a 16 anos deveria ser assegurado o início da vida
participativa no trabalho protegido. Isto
é, para esses jovens, serão vetados: o
trabalho noturno, entre 22h de um dia e
5h do dia seguinte; o trabalho perigoso,
insalubre e penoso; e aquele realizado
em locais prejudiciais à formação e ao desenvolvimento físico, psíquico, moral
e social. Porque, como determina o Estatuto da Criança e Adolescente, os
adolescentes só podem exercer as funções trabalhistas em horários e locais que
permitam a frequência à escola convencional.
Adriano Maçaira complementa
que pretende evidenciar a convivência familiar harmoniosa como fundamental para
a formação saudável do aprendiz.
Quando pessoas influentes no desenvolvimento dos jovens − como pais, professores e líderes comunitários − cometem
atos não apropriados ou violentos
contra o adolescente, provocam sensações de menos valia na sua autoconfiança,
visto que dessas pessoas se espera dedicação,
respeito e compreensão.
É para
estimular a vontade dos jovens se tornarem trabalhadores e inseridos no seio da
comunidade que Adriano Maçaira lhes propõe o desafio de serem aprendizes.
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