sexta-feira, 11 de abril de 2014

FILHOS à DERIVA

 




Inquietante descuido abrange a Educação, o que pode apontar uma relacionada conspiração.
É revigorante lembrarmos que pelos idos de 1996, o Esquadrão Vidadivulgou dez passos que ajudariam nossos filhos a dizerem NÃO! às drogas.


- Converse com seus filhos sobre álcool e demais drogas.
- Escute atentamente seus filhos.
- Ajude seus filhos a se sentirem bem consigo mesmos.
- Ajude seus filhos a desenvolver valores firmes e adequados.
- Dê um bom exemplo.
- Ajude seus filhos a superar a pressão de grupo de amigos.
- Estabeleça regras familiares.
- Incentive as atividades sãs e criativas.
- Participe o problema com outros pais.
- Procure informações sobre o que deve ser feito, se suspeitar ter alguém com problemas de consumo de álcool e drogas próximo de você. O susto vai ser grande!


Dezoito anos se passaram das atividades do Esquadrão Vida e vivemos num estado de desassossego que aterroriza, e muitas famílias assistem seus filhos ficarem perdidos e à deriva.



Essa foi a conclusão a que chegou Adriano Maçaira que, nascido em Portugal,  manifestou sua grande preocupação sobre esse assunto à reportagem de NOTÍCIAS. Crescendo no seio de uma família dedicada à lavoura de frutas e verduras, desde tenra idade ele aprendeu o cultivo e o manejo da produção agrícola. Com a imigração para o Brasil, Adriano Maçaira expandiu seus negócios e hoje tem amplas atividades no meio empresarial.
Ele revelou para o NOTÍCIAS seus planos de se dedicar a oferecer atividades que propiciem oportunidades de trabalho, permitido pelas leis brasileiras, para o aproveitamento de tempo dos jovens, fora do horário escolar.
A Organização Internacional do Trabalho estabelece como norma geral os 15 anos como idade mínima para o ingresso no mercado de trabalho.
No Brasil, de acordo com a Constituição Federal de 1988, na Consolidação da Leis do Trabalho e no Estatuto a Criança e Adolescente (ECA, 1990) é proibido o trabalho para menores de 16 anos de idade.




No entanto, é permitido o trabalho entre 14 e 16 anos, desde que na condição de aprendiz.
Para o idealista Adriano Maçaira, aos adolescentes de 14 a 16 anos deveria ser assegurado o início da vida participativa no trabalho protegido. Isto é, para esses jovens, serão vetados: o trabalho noturno, entre 22h de um dia e 5h do dia seguinte; o trabalho perigoso, insalubre e penoso; e aquele realizado em locais prejudiciais à formação e ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e social. Porque, como determina o Estatuto da Criança e Adolescente, os adolescentes só podem exercer as funções trabalhistas em horários e locais que permitam a frequência à escola convencional.




Adriano Maçaira complementa que pretende evidenciar a convivência familiar harmoniosa como fundamental para a formação saudável do aprendiz.
Quando pessoas influentes no desenvolvimento dos jovens como pais, professores e líderes comunitários cometem atos não apropriados ou violentos contra o adolescente, provocam sensações de menos valia na sua autoconfiança, visto que dessas pessoas se espera dedicação, respeito e compreensão.


É para estimular a vontade dos jovens se tornarem trabalhadores e inseridos no seio da comunidade que Adriano Maçaira lhes propõe o desafio de serem aprendizes.






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