Mãe não tem limite, é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
A
natureza das mães (principalmente a daquelas que já viraram estrelas das
constelações celestes) é muito bem descrita pelos versos de Carlos Drummond de
Andrade: “mãe é eternidade”!
O poeta
gaúcho Mario Quintana também versejou
sobre a natureza especial das mães, sejam elas as mães biológicas, de sangue,
ou sejam elas as mães por afinidade e escolha: as tias; a irmã ou irmão mais
velhos; os pais que são mães; as babás; e quem mais se dispuser a dedicar um
amor incondicional e infinito aos filhos:
São três letras
apenas, as desse nome bendito:
três letrinhas,
nada mais...
Também o céu tem três letras e nelas cabe o
infinito.
Para louvar a
nossa mãe,
todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
como o bem que ela nos quer.
E palavra tão
pequena - confessam mesmo os ateus -
é do tamanho do
céu,
e apenas menor do que Deus!
Esse mesmo tipo de amor “do tamanho do céu” é encontrado
entre todas as mães da natureza, como se pode verificar nessas imagens tão
significativas.
E, para as nossas mães que já partiram para a terceira
margem do rio, mas continuam para sempre vivas nas nossas saudades, todo o
carinho.
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