sexta-feira, 9 de maio de 2014

A natureza das mães e as mães da natureza





Mãe não tem limite, é tempo sem hora,
 luz que não apaga
 quando sopra o vento
 e chuva desaba,
 veludo escondido
 na pele enrugada,
 água pura, ar puro,
 puro pensamento.
 Morrer acontece
 com o que é breve e passa
 sem deixar vestígio.
 Mãe, na sua graça,
 é eternidade.

        A natureza das mães (principalmente a daquelas que já viraram estrelas das constelações celestes) é muito bem descrita pelos versos de Carlos Drummond de Andrade: “mãe é eternidade”!

        O poeta gaúcho Mario Quintana também versejou sobre a natureza especial das mães, sejam elas as mães biológicas, de sangue, ou sejam elas as mães por afinidade e escolha: as tias; a irmã ou irmão mais velhos; os pais que são mães; as babás; e quem mais se dispuser a dedicar um amor incondicional e infinito aos filhos:
São três letras apenas, as desse nome bendito:
 três letrinhas, nada mais... Também o céu tem três letras e nelas cabe o infinito.
Para louvar a nossa mãe,
 todo bem que se disser
 Nunca há de ser tão grande
 como o bem que ela nos quer.
E palavra tão pequena - confessam mesmo os ateus -
 é do tamanho do céu,
 e apenas menor do que Deus!



Esse mesmo tipo de amor “do tamanho do céu” é encontrado entre todas as mães da natureza, como se pode verificar nessas imagens tão significativas.


E, para as nossas mães que já partiram para a terceira margem do rio, mas continuam para sempre vivas nas nossas saudades, todo o carinho. 


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