“Cidadania é o exercício dos direitos e
deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição. Os direitos e
deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que ao cumprirmos
nossas obrigações, permitimos que o outro exerça também seus direitos.” – www.significados.com.br
O significado amplo de
cidadania é o que a torna possível. Porque é um conceito que vai além dos
direitos civis, porque é o que torna viável o bom desenvolvimento social.
No final de 2012 a Rede
Nossa São Paulo lançou a campanha “Eu sou Cidadão Paulistano”. Mas basta
conhecê-lo um pouco mais para perceber que é aplicável a qualquer município. O
texto conceito diz:
“Todo mundo quer uma cidade
boa para viver. Onde locomover-se seja mais simples, respirar seja mais
saudável, olhar seja mais bonito, divertir-se seja acessível. Uma cidade que
inspire caminhos e cuidados, que surpreenda e que convide a uma vida urbana
mais acolhedora, criativa e sustentável.
Uma cidade mais feliz. Essa
cidade pode ser São Paulo. Não depende só das grandes medidas, agentes ou
decisões.
A cidade que queremos está
ali fora, esperando pelo gesto interessado e cuidadoso de cada um de nós. Reconhecer
esse poder individual é o primeiro passo em direção a uma grande mudança.
Inúmeros exemplos
internacionais mostram: a cidade que sonhamos é possível. Mas ela precisa de
todos nós... Não será de uma hora para outra. Mas pode começar agora.”
Mudemos o nome da cidade e
fica simples compreender que a mudança está ao alcance de todos. Que, na
verdade, é responsabilidade de cada cidadão. Nos detalhes do cotidiano,
exercemos a cidadania. E, se não o fizermos, impedimos que os outros o façam. O
que começa por mim, interfere em você, e passamos do individual ao coletivo. Do
singular ao plural.
Imagem do desenho do artista Stephen Wiltshire,
que é autista e tem memória fotográfica. Em 2009 desenhou NY, depois de
sobrevoar a cidade por 20 minutos... Incrível!
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Enquanto este conceito não
se alastrar, não há poder público que dê jeito. O comprometimento de cada um de
nós se reflete nos rumos da nação. Nasce no lar, vai para a escola e para todas
as comunidades das quais participarmos, durante a vida.
Temos o direito e o dever
de acreditar que é possível. Agir com o máximo de coerência entre pensamento e
ação está ao alcance de todos. Então, mãos à obra!
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