Precisamos
ser agradecidos! Temos tantos dons e principalmente a graça da vida! Podemos
trabalhar e conviver com as pessoas, realizar o que aspiramos dar e receber
alegrias.
Quando
pensamos no que é preciso para ser feliz, recordamos a parábola escrita pela
escritora Kátia Canton, que conta sobre “um importante comerciante que tinha um
filho bonito, rico e jovem, mas que parecia muito infeliz. O moço estava sempre
fechado em seu quarto, chorando e cantando músicas tristes.”
Por
isso, o comerciante resolveu chamar um médico para cuidar do rapaz. Após a
visita, o médico disse: “Para salvar seu filho temos de calçar nele sapatos de
um homem que canta alegremente como um rouxinol.”
“O
comerciante por amor ao filho, ofereceu uma fortuna para qualquer pessoa
que pudesse encontrar os sapatos de um
homem feliz. E lá se foram muitos atrás dessa aventura. Homens, mulheres e
crianças da pequena cidade do comerciante foram visitar mais de cem homens que
pareciam cantar felizes, mas, por um motivo ou por outro, todos tinham um
problema ou uma aflição que os impedia de ser totalmente alegres. Um ficava
preocupado em perder toda a sua fortuna, o outro achava que poderia ter no
futuro, uma doença... O comerciante, então, desistiu de procurar... Para se
distrair, foi passear no campo.”
“Qual
não foi a sua surpresa quando ouviu, ao longe, alguém cantar com muita
alegria!...”
“Correu
muito até avistar o vulto de um homem. Chegando perto, viu o rosto de um
lavrador que trabalhava com a enxada. Viu seu chapéu de palha, sua calça rota
e, sem deixar o homem falar, foi logo explicando o caso ao pobre homem e a
necessidade que tinha de levar seus sapatos para salvar a vida do filho.”
“Esbaforido,
esquecendo de olhar para o chão, não percebeu que aquele homem, realmente feliz
como um rouxinol, não tinha nada. Nem mesmo sapatos. Lá estava ele, descalço.”
Na
verdade, é um grande desafio encarar todas as situações da vida e da
convivência humana. Encarar com equilíbrio de humor, com “jogo de cintura”, com
habilidade para não se irritar, para não desanimar...
Às
vezes, “contar até dez” para tomar uma atitude ou dizer algumas palavras, é
necessário ter muito controle emocional. O jeito é pensar com o coração e fazer
o que ele pede.
É
preciso possuir muito ou ter tantas coisas para ser feliz? Vale a pena se
angustiar, ficar tão preocupado antes do tempo? Reclamar de tudo?
O
que pode significar para cada um de nós “estar descalço” e ficar alegre e
feliz?
Esse
tipo de reflexão pode nos tranqüilizar, nos trazer paz interior, nos fazer mais
acolhedores no dia a dia, nos dar motivos para sorrir...
É
para Deus nosso Pai que pedimos luz e persistência.
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