sábado, 3 de maio de 2014

Prefeitura de Valinhos e empresários formalizam parceria com Aeroporto de Viracopos




Em encontro nesta terça-feira (29) com o diretor-presidente da Aeroporto Brasil Viracopos S.A., Luiz Alberto Küster, o prefeito de Valinhos Clayton Machado reiterou a importância da parceria com o poder público municipal e os empresários visando a redução nos custos em processos de importação e exportação, por meio do transporte aéreo, para os setores produtivos de Valinhos.
Clayton esteve acompanhado de diretores e representantes de cinco grandes empresas de Valinhos, sendo a MWV, Eaton, Cartonifício Valinhos, Chemtrend e Eletroglass. Também estiveram presentes o secretário André Barduchi e o diretor Jorge Torrezin, ambos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Valinhos, e Carlos Alcântara (Assuntos Institucionais do Aeroporto).
O prefeito reforçou a necessidade do estreitamento entre as empresas de Valinhos e o Aeroporto de Viracopos para o aumento de divisas, "uma vez que representará importante pólo de atração de novos negócios". Clayton também salientou que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico vem atuando junto ao Aeroporto desde o início de sua gestão, em 2013, para desenvolver parcerias visando o fomento do Pólo Logístico do município e do setor de serviços.
“Esta união de esforços marca uma nova etapa para o fortalecimento da economia de Valinhos. Além do desenvolvimento do Pólo Logístico, as obras para a interligação da Rodovia dos Bandeirantes e a expansão do aeroporto, ampliarão a participação econômica de nosso município no contexto regional. Somos privilegiados em estar próximos a grandes rodovias e de um dos mais importantes aeroportos da América do Sul e até do Mundo”, destacou o prefeito.
O presidente da Aeroporto Brasil Viracopos enumerou aos empresários de Valinhos a série de vantagens que as indústrias terão a partir da expansão de Viracopos. Segundo Küster, a expectativa é que, com o aumento dos vôos de passageiros, haverá maior oferta do setor de transporte de cargas.
“Fiquei maravilhado com a notícia dada pelo presidente do aeroporto de que, após a expansão dos terminais de passageiros, será possível disponibilizar espaços nas aeronaves de vôos comerciais para o transporte de pequenas cargas. Com maior oferta deste serviço, será possível diminuir os custos e agilizar o processo da liberação das mercadorias que atualmente pode levar até 3 dias”, conta o diretor da Eletroglass, fabricante de vidros para eletrodomésticos, Gustavo Collier Tannuri.
O empresário explica que depende da importação de peças fabricadas na Europa para a manutenção das máquinas e que o transporte acaba sendo feito exclusivamente por aviões cargueiros. “Além de pagar caro por este tipo de transporte aéreo, ainda temos que aguardar vaga nos vôos de carga internacionais, o que pode levar até uma semana para acontecer. Com o transporte por meio dos vôos comerciais este tempo pode diminuir para apenas um dia”, acrescenta.
Ele também destaca que o encontro promovido pela administração do prefeito Clayton Machado com o presidente do aeroporto foi essencial para a aquisição de novos conhecimentos no setor de investimentos. “Esta abertura e parceria promovidas pela Prefeitura vieram em bom momento, pois pudemos ter uma visão global de como nossas empresas poderão se beneficiar com a expansão e modernização de Viracopos na geração de novos negócios”, acredita o empresário.



Saiba mais - A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos iniciou, no segundo semestre de 2012, o primeiro ciclo de expansão do Aeroporto Internacional de Viracopos. Nesta etapa da ampliação está previsto um novo terminal com capacidade para 22 milhões de passageiros por ano, 28 pontes de embarque e sete posições remotas de estacionamento de aeronaves, edifício-garagem com 4 mil vagas, duplicação do pátio de aeronaves e readequação do sistema viário do sítio aeroportuário.
Os investimentos já realizados em vários setores do Aeroporto, especialmente para aumentar a capacidade das importações, exportações e volume de passageiros, contribuem diretamente para o desenvolvimento da RMC e devem somar R$ 9,5 bilhões em 30 anos.


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