sexta-feira, 16 de maio de 2014

Fora com o bode...



Certa vez, um homem foi até um sábio para descarregar suas reclamações.
Morava num casebre com crianças berrando o tempo todo, a sogra reclamando de tudo, a mulher que só não ficava suspirando pelos cantos porque não havia cantos disponíveis...
O sábio pensou, pensou... E perguntou: “Você cria um bode também, certo?”
“Certo”, respondeu o homem. “Então, coloque este bode dentro de casa,” disse o sábio.  “Como é que é? Como isso vai melhorar a minha vida?”
Disse o sábio: “Experimente fazer o que eu disse por uma semana inteira.”
Bem, lá foi nosso herói colocar o bode dentro de casa. E depois de uma semana, voltou ao sábio: “Senhor, coloquei o bode em casa e as coisas só pioraram! O bode está comendo os poucos móveis que temos, ameaçando chifrar as crianças, fica berrando a noite inteira e não deixa ninguém dormir, fora o cheiro horrível em que a casa se encontra.”
“Muito bem, tire o bode da casa e depois volte aqui.”
E o sujeito retornou ao sábio depois de uns dias. Era só sorriso: “Sábio muito obrigado! Minha casa agora é um paraíso. Sem o bode lá dentro todos se dão melhor, as crianças podem andar sem medo, minha sogra está toda animada escolhendo novas coberturas para os móveis, a casa está cheirando limpeza, e minha esposa esta mais carinhosa...”   

  

Quantas vezes ficamos sufocados, desanimados e achando difícil, resolver os problemas e dificuldades que nos afligem. Mas... É preciso ter calma! Olhar com objetividade para nós mesmos e para as coisas, e pouco a pouco, tirar os “bodes” que estão impedindo a nossa alegria...
Muitos sofrimentos emocionais, nós mesmos os criamos, quando fraquejamos na fé e na esperança; quando nos preocupamos exageradamente com as coisas e esquecemos que não estamos sozinhos.
A vida é preciosa! A convivência humana é uma riqueza. O tempo pode nos trazer a experiência e a sabedoria. Vamos fazer a “faxina” das emoções, dos pensamentos, dos sentimentos. Vamos tornar leve o nosso coração e a nossa mente.
Deus, nosso Pai, nos ajuda nesta tarefa de viver com otimismo, com entusiasmo e coragem.
E os “bodes” que nos perturbam, que saiam todos em retirada...


















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