“Toda
vez que você aprende algo novo, é como comprar um novo par de olhos que lhe
permite reconhecer coisas que você não tinha notado antes.” – Art Fry – criador
do Post-it
É curioso como as coisas
acontecem, seja no trabalho ou na vida em família. São muitos os pontos comuns,
por mais que algumas pessoas acreditem ser possível separar vida profissional
de vida pessoal. Valores e princípios fazem parte de nós, humanos, de forma
integral. Ética, comprometimento e responsabilidade, coexistem. Assim como o
lado obscuro – imoralidade, desobrigação e irresponsabilidade.
É possível se beneficiar ou
se prejudicar profissionalmente, a partir de uma atitude tomada em casa, no
âmbito familiar. E vice-versa! Se ilude, quem pensa o contrário.
Por este entendimento –
nada óbvio e pouco vivenciado – cada dia mais é valorizada a coerência entre
pensamento e ação, entre vida pessoal e profissional. Cada vez mais as empresas
trazem a família para eventos “corporativos”. Mais pessoas apostam nos
escritórios em casa (home office). Mas por se tratar de um conceito
relativamente novo, ainda há um longo caminho a ser percorrido e muitos ajustes
a serem feitos.
“A compreensão sobre qualidade
de vida lida com inúmeros campos do conhecimento humano, biológico, social,
político, econômico, médico, entre outros, numa constante inter-relação. Por
ser uma área de pesquisa recente, encontra-se em processo de afirmação de
fronteiras e conceitos; por isso, definições sobre o termo são comuns, mas nem sempre
concordantes. Outro problema de ordem semântica em relação à qualidade de vida
é que suas definições podem tanto ser amplas, tentando abarcar os inúmeros
fatores que exercem influência, como restritas, delimitando alguma área
específica.” - Qualidade de Vida - Definição, Conceitos e Interfaces com outras
áreas de pesquisa – de Marco Antonio Bettine de Almeida, Gustavo Luis Gutierrez e Renato Marques, com prefácio do
Professor Luiz Gonzaga Godoi Trigo - EACH/USP 2012.
É crucial que a mente
esteja aberta, disposta a aprender novos conceitos, a cogitar novas maneiras de
ver e viver a vida. Nem sempre é fácil, nem sempre agradável. Mas pode ser
muito enriquecedor. Circunstâncias e condições mudam. Adaptar-se a elas exige
maturidade e inteligência emocional. Ou seja, nada que não possa ser
desenvolvido. É o que tenho praticado há algum tempo, em minha vida como um
todo – nem sempre com toda a serenidade e sucesso que almejo... Mas não é que é
possível?
Mais um capítulo foi
“aberto” em minha vida familiar/pessoal/profissional – neste TODO que sou eu,
na FRAÇÃO que represento. Vamos juntos descobrir novos caminhos, graças à nova
chance, ao novo olhar que nos foi concedido. E que isto valha para cada dia,
para cada leitor, seja qual for o clima ou o ânimo!
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