sexta-feira, 10 de outubro de 2014

OS JOVENS E AS MARCAS – FOCO NA EXPERIÊNCIA


“Vivemos o fim do futuro. Ou seja, estamos ligados ao presente sem ter noção do que pode mudar de uma hora para outra. Seguimos a fluidez da existência contemporânea, efêmera e descartável.”
Zygmunt Bauman – sociólogo polonês


O discurso sobre a efemeridade das coisas é relativamente recente. No entanto, a verdade é que nunca se soube quando seria a esperada ou temida hora ‘em que tudo pode mudar, inesperadamente’. Então, o conceito sempre existiu. A diferença é que, antes dos adventos da tecnologia, o tempo parecia maior, era sentido mais lentamente. Havia tempo para quase tudo e nada era tão premente.
O desafio de lidar com o público jovem é enorme! O smartphone, por exemplo, é quase uma extensão do corpo, sempre à mão, registrando preferências, localização, expectativas, afetos e desafetos – comerciais e pessoais. A qualquer tempo e em qualquer lugar, principalmente os jovens, se sentem à vontade para fazer uso deste imprescindível dispositivo. Por tudo isto, uma infinidade de aplicativos e serviços online surgem diariamente. Na mesma proporção em que desejam novidades, enjoam delas – haja criatividade!
A pesquisa Radar Jovem, da agência B2, comprova estes fatos, apresentando números: as mídias tradicionais – TV(8%), jornais(6%) e revistas(1%) têm juntos, 15% da audiência dos jovens entre 18 e 25 anos. A internet fica com 85%, sendo 43% nas redes sociais, 35% nos portais e 7% nos blogs. Comunicação, inovação, interação e velocidade, são os pontos mais valorizados.
Das 700 marcas lembradas na pesquisa, se destacaram: Apple, Coca-cola, Nike e Google. São dados que dão pistas de como ‘falar’ e se relacionar com este jovem brasileiro, tão ávido por informações e consumo, mas que cuida da saúde física, financeira e espiritual.
Conhecer o consumidor é pré-requisito para o sucesso de marcas e serviços. Não é tão fácil quanto parece, nem tão difícil que não possa ser feito, até mesmo pelos empreendedores individuais. E é suficientemente relevante, justificando ser tema e objeto de artigos, pesquisas e estudos. O que efetivamente muda, de acordo com o porte da empresa, é o tamanho do banco de dados e a maneira como é utilizado. No mais, é só questão de mente aberta e boa vontade, para derrubar resistências, conceitos ultrapassados e aceitar as mudanças.












Edição n.º 956 - Página 07

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