sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Valinhos economiza água





Às vésperas de completar oito meses, o rodízio implantado pela Prefeitura de Valinhos, por meio do Departamento de Águas e Esgotos (DAEV) para enfrentar a crise hídrica já permitiu uma economia de 1,95 bilhão de litros de água. Essa quantidade é suficiente para abastecer o município por 65 dias e se renova a cada dia, pois a água retirada dos mananciais internos é menor que a que brota das nascentes. Na ponta do lápis, com todas as medidas adotadas, Valinhos está economizando 10 milhões de litros de água por dia.
A crise hídrica surgiu a partir da estiagem que castiga grande parte da região Sudeste desde novembro de 2013. Valinhos foi uma das primeiras cidades a adotar o rodízio de abastecimento (lançado em 7 de fevereiro) e a Prefeitura e o DAEV são considerados modelos de gestão dos recursos hídricos pelo sucesso da medida, que alcança números na casa do bilhão em razão da compreensão e do engajamento da população.
“Antes do racionamento, o DAEV registrava dezenas de reclamações de falta de água. Mas a partir do racionamento o abastecimento se normalizou. As pessoas sabem os dias que estão no rodízio e podem se programar, sem prejudicar o dia a dia. Observando o consumo racional, sem desperdícios, ninguém fica sem água”, afirma o presidente do DAEV, Luiz Mayr Neto, que faz um alerta: “Sem o rodízio, nossa Valinhos estaria vivendo o colapso no abastecimento”.
Apesar dos números altamente positivos, que garantem o abastecimento até meados de dezembro, as pessoas precisam continuar a fazer uso racional da água.
O DAEV também está fazendo a sua parte para ajudar a reduzir a demanda por água. A substituição de 12 mil hidrômetros é uma delas. Desde janeiro já foram trocadas 8 mil unidades e o restante será substituído até dezembro de 2015. A Autarquia foi contemplada pelo Consórcio da Bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), para implantar o Plano Diretor de Perdas. Uma empresa está analisando a rede e a meta é reduzir o índice dos atuais 38% para algo próximo aos 28%, registrados há 10 anos.

















Edição n.º 955 - Página 04










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