sexta-feira, 19 de maio de 2017

A evolução da cirurgia de catarata



A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulga ainda nos dias de hoje a catarata como sendo uma das principais causas de cegueira no mundo todo. Essa doença bastante comum após os 65 anos de idade, se trata do envelhecimento do cristalino, estrutura lenticular situada no saco capsular.
Não é de hoje que a catarata afeta a sociedade. Temos relatos de que por volta do século III na Índia e em regiões da Europa, técnicas cirúrgicas para a cirurgia de catarata  começaram a aparecer. Uma delas consistia em empurrar um um gancho metálico o cristalino para dentro do olho. O procedimento muito provavelmente deve ter cegado e levado à infecção e sangramentos intraoculares em muitos casos, porém, foi o início de uma experimentação.
As técnicas evoluíram para a facectomia intracapsular, com a retirada do cristalino junto com o saco capsular. Logo em seguida a técnica de facectomia extracapsular se tornou popular. Até então, os pacientes operados de catarata ficavam sem nenhuma lente intraocular, tendo de usar óculos extremamente grossos, com graus que chegavam à mais de 20 de dioptria positiva.
Foi somente na década de 1940 que surgiram as primeiras lentes intra-oculares possibilitando melhor adaptação no pós-operatório e inclusive eliminado os óculos em alguns casos.
Na década de 1960 surgiu a facoemulsificação, técnica utilizada até hoje, que utiliza ondas ultrassônicas para emulsificar o cristalino e possibilita sua aspiração. Até os dias de hoje é uma técnica bastante utilizada.
Hoje em dia a cirurgia de catarata é extremamente segura, com índices muito baixos de complicação. É muito importante um seguimento clínico adequado para que a catarata não evolua em demasia e desta forma dificulte o procedimento. Procure seu oftalmologista para uma consulta de rotina.

Para maiores informações:






















Edição n.º 1010

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