sexta-feira, 12 de maio de 2017

Pais suficientemente bons









São tantas as angústias e incertezas de sabermos se estamos errando ou acertando na educação de nossos filhos. Se os estamos marcando emocionalmente. Se devemos dizer “NÃO”, ou os deixamos descobrir tudo sozinhos. Se o que temos oferecido os fará pessoas  de bom caráter, bem sucedidas e felizes.
Certo ou errado? Cada família é uma família. O que é certo para uma pode ser errado para outra.
Para ajudar na compreensão podemos estabelecer uma tríade como sendo suficiente para dar a estrutura desta formação.
Como primeiro item o “Toque”, partindo da necessidade do ser humano de se sentir aceito e amado. Quando eu toco ou abraço uma criança eu estou dizendo: Você é importante para mim! Isto é o amor manifesto e deve ser acompanhado de um olhar profundo de pertencimento. Não um abraço mecânico, mas com sentido, capaz de transmitir subjetivamente: eu amo você, seu valor para mim é inestimável , eu aposto tudo em você.
O efeito do toque na vida de nossos filhos é tremendo, vai de uma melhor autoestima, um aumento de imunidade até uma grande coragem para viver. Você já abraçou seu filho, deste jeito, hoje?
Segundo ponto é o “Limite” claro e definido. Até onde nossos filhos podem ir de acordo com sua idade e capacidade para assumir consequências. Limite significa por vezes dizer “NÃO”; assumir consequências pelos seus atos; ressarcir danos; limite significa respeito por si e pelos outros: “A minha liberdade vai até onde começa a do outro e vice versa.” È preciso ficar atentos, pois estes marcos mudam à medida que há crescimento, bem como os paradigmas e as regras.
Ser pais suficientemente bons é também “Facilitar” o aprendizado de nossos filhos em todos os sentidos (veja bem, não é facilitar a vida). Antes, criar um ambiente propício para que essa criança, adolescente, indivíduo, aprenda intelectual, emocional, motoramente e nas inter-relações. Significa dar condições.
Uma pessoa que foi amada e aceita, recebeu respeito e aprendeu a respeitar? Obteve as mais diversas condições para se desenvolver? Tem, ou não, condições para agregar tudo o mais que julgar necessário?
“O suficiente é aquilo que basta.”






































Edição n.º 1009

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