São tantas as angústias e
incertezas de sabermos se estamos errando ou acertando na educação de nossos
filhos. Se os estamos marcando emocionalmente. Se devemos dizer “NÃO”, ou os
deixamos descobrir tudo sozinhos. Se o que temos oferecido os fará
pessoas de bom caráter, bem sucedidas e felizes.
Certo ou errado? Cada
família é uma família. O que é certo para uma pode ser errado para outra.
Para ajudar na compreensão
podemos estabelecer uma tríade como sendo suficiente para dar a estrutura desta
formação.
Como primeiro item o
“Toque”, partindo da necessidade do ser humano de se sentir aceito e amado.
Quando eu toco ou abraço uma criança eu estou dizendo: Você é importante para
mim! Isto é o amor manifesto e deve ser acompanhado de um olhar profundo de
pertencimento. Não um abraço mecânico, mas com sentido, capaz de transmitir
subjetivamente: eu amo você, seu valor para mim é inestimável , eu aposto tudo
em você.
O efeito do toque na vida
de nossos filhos é tremendo, vai de uma melhor autoestima, um aumento de
imunidade até uma grande coragem para viver. Você já abraçou seu filho, deste
jeito, hoje?
Segundo ponto é o “Limite”
claro e definido. Até onde nossos filhos podem ir de acordo com sua idade e
capacidade para assumir consequências. Limite significa por vezes dizer “NÃO”;
assumir consequências pelos seus atos; ressarcir danos; limite significa
respeito por si e pelos outros: “A minha liberdade vai até onde começa a do
outro e vice versa.” È preciso ficar atentos, pois estes marcos mudam à medida
que há crescimento, bem como os paradigmas e as regras.
Ser pais suficientemente
bons é também “Facilitar” o aprendizado de nossos filhos em todos os sentidos
(veja bem, não é facilitar a vida). Antes, criar um ambiente propício para que
essa criança, adolescente, indivíduo, aprenda intelectual, emocional,
motoramente e nas inter-relações. Significa dar condições.
Uma pessoa que foi amada e
aceita, recebeu respeito e aprendeu a respeitar? Obteve as mais diversas
condições para se desenvolver? Tem, ou não, condições para agregar tudo o mais
que julgar necessário?
“O suficiente é aquilo que
basta.”
Edição n.º 1009
Página 03
Nenhum comentário:
Postar um comentário