Denuncias podem ser feitas pelo Disque 100,
serviço telefônico federal
O Dia Nacional de Combate
ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado no dia 18,
foi tema de palestra durante sessão da Câmara, na terça-feira (16), explanada
por representante da Casa da Criança e do Adolescente da cidade. A Prefeitura
também promoveu ações educativas junto aos alunos das Escolas Municipais de
Educação Básica (Emeb) Cecília Meireles e Luiz Antoniazzi.
Em Valinhos, a Lei
Municipal Nº 5.344/2016 institui a Semana de Conscientização Contra Abuso e
Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes na segunda semana de maio. A
motivação da celebração da data foi reforçada pela coordenadora da Casa da
Criança, Adriana Simões. Segundo ela, é necessária a prática se aliar a teoria,
sendo preciso haver um dia nacional para a reflexão. “Não seria necessário, mas
tem que ter ainda hoje esta data”, avaliou.
Ela lembrou também que os
abusos às crianças e adolescentes ocorrem em Valinhos. Em 2014, foram
registrados sete casos de violência e, no ano seguinte, foram oito registros.
“Mas os números não são precisos”, instigou Adriana, que ainda aguarda as
estatísticas dos dois últimos anos.
A data também está em
evidência na Rede Municipal de Ensino, que promoveu ações para sensibilização
de alunos das Escolas Municipais de Educação Básica (Emeb) Cecília Meireles,
com estudantes do 5º ao 9º ano, e na Luiz Antoniazzi, para o 9º ano.
As ações, iniciadas desde a
última quinta-feira (11), incluem exibição de filmes e debate, prevenindo
também o uso das novas tecnologias e o combate ao suicídio e à violência. A
iniciativa é uma realização conjunta das Secretarias da Educação e da Saúde,
por meio do programa Casa do Adolescente e Centro de Atenção Psicossocial
Infantil (CAPS-I).
De acordo com o Disque 100,
um serviço telefônico federal de recebimento, encaminhamento e monitoramento de
denúncias de violação dos direitos humanos, estima-se que a cada 24 horas 320
crianças e adolescentes são explorados sexualmente no Brasil.
Basta – A data foi
escolhida porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), ocorreu um
crime que chocou País e até hoje impune, ficando conhecido como o Caso Araceli.
Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos, que foi raptada, estuprada e
morta por jovens de classe média alta daquela cidade.
A data foi instituída pela
Lei Federal Nº 9.970/2000. A data visa mobilizar, sensibilizar, informar e
convocar a sociedade para a luta dos direitos das crianças e adolescentes.
Edição n.º 1010
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