É impressionante como os
casos de agressão por ciúmes e problemas de relacionamento continuam
aumentando.
A vida não tem mais
valor... “Se ñ tenho você, ninguém mais terá...” Essa é a frase predileta dos
parceiros agressores. Não levam em consideração nem mesmo a existência de
filhos.. E se esses filhos forem de um relacionamento anterior, aí sim
danou-se!
O estado afirma se
importar, que por esse motivo aprovou a Lei Maria da Penha. Mas o que não
entendem é que esta lei é apenas o pontapé inicial. Depois que recebemos o
carimbo “proibido se aproximar”, precisamos ter a garantia que será cumprida a
ordem. Precisamos de uma moradia segura para nós e nossos filhos, precisamos de
escolas em período integral (realmente integral) para que possamos trabalhar
fora, com a certeza de que as crianças estarão amparadas e protegidas.
Uma boa ideia seria
monitorar 24h os companheiros agressores, por meio de chips implantados de
forma subcutânea, para que não possam ser extraídos. Dessa forma, também
poderíamos saber que um homem tem histórico violento antes de iniciar um novo
relacionamento.
Muitos iriam repudiar essas
iniciativas, alegando que o que aconteceu uma vez pode não vir a se repetir, ou
que todos merecem uma segunda chance, ou qualquer outro argumento que só
funciona quando não se tem ninguém próximo que tenha vivenciado este problema.
De tanto dar a outra face,
de dar novas infinitas chances, o Brasil se encontra neste caos onde os
bandidos são mais organizados. Na certeza da impunidade, bandidos cada vez mais
novos, matam, estupram, assaltam e agridem suas companheiras, como se fôssemos
propriedade intransferível.
Acorda Brasil!
Técnicas inovadoras utilizando pequenos cortes e equipamentos
modernos prometem por fim ao temor que as pessoas sentem do procedimento.
A tecnologia pode ser uma importante aliada da medicina. Novas
técnicas descobertas – e já utilizadas – prometem mais eficiência, menos riscos
e mais tranquilidade no pós-operatório. São as Cirurgias Minimamente Invasivas.
Imagine o seguinte quadro: uma mesa de cirurgia, um conjunto de
instrumentais, um ambiente hospitalar e cerca de 60 centímetros de coluna
vertebral inteiramente aberta e exposta aos elementos. Até um tempo atrás esse
era o cenário de uma cirurgia de coluna.
Não é mais assim, não em todos os casos. As Cirurgias Minimante
Invasivas – como o próprio nome sugere – visam a causar menores agressões ao
organismo. Nesse caso são realizados pequenos cortes no local a ser operado, ao
invés de um grande corte como o relatado acima. Com o auxílio de aparelhamentos
modernos, como câmeras de vídeo inseridas nos instrumentais, equipamentos de
Raios-X, entre outros, o cirurgião consegue fazer o procedimento com igual
eficiência, e mais segurança, mas causando menos impactos.
Os tratamentos mais modernos usam novas tecnologias, que visam
a diminuir os riscos e complicações cirúrgicas, focando sua ação na zona
doente, que é a fonte da dor. Os benefícios para o paciente são inúmeros: a
redução no tamanho do corte diminui o porte da cirurgia produzindo menos
sangramentos, dor e exposição a microrganismos que podem causar infecção. Além
disso, o tempo de internação diminui consideravelmente, bem como a recuperação.
Apesar das vantagens desse conjunto de técnicas, os médicos
ainda enfrentam entraves, pois os custos dos equipamentos, implantes e
dispositivos descartáveis em algumas situações são mais altos, o que
desestimula o investimento por parte dos hospitais, sejam eles privados ou
públicos. A chave para o destravamento desta questão é a comprovação numérica
das vantagens financeiras em longo prazo como diminuição dos custos hospitalares,
cuidados pós-operatórios e de reabilitação.
O Dr. Pil Sun Choi é ortopedista,
fundador e atual presidente da Federação Mundial de Cirurgia Minimamente
Invasiva de Coluna (www.wfmiss.com). É pioneiro na introdução e propagação das
técnicas de Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva (CCMI) e foi homenageado
durante o IV COMINCO como “líder global” em CCMI.
Atualmente, o Dr. Pil Sun Choi é o
líder do Grupo de Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva do Hospital S.José da
Beneficência Portuguesa de S. Paulo (GCCMI do HSJ/BP/SP) recém-criado para
atender desde os casos mais simples até os mais complexos.
Edição
n.º 989 – página 04