“O tempo agora é de participar e
influenciar na conversa, em vez de comandar e controlar...” – Do blog A Quinta
Onda
Toda e qualquer ilusão de
controle precisa cair por terra, nestes tempos de conectividade total. Acompanhar
e participar, enfim é o melhor que se tem a fazer. Digo “enfim”, porque sempre
foi. Mas raramente admitido, já que a falta de controle sobre as coisas era – e
por muitos ainda é – tida como fraqueza e não como neurose. Entre seres
humanos, quando se trata de caráter, a linha é tênue entre o que é manifestação
de diversidade e manifestação de patologia.
E tudo que diz respeito às
características pessoais, se manifesta em todas as áreas de atuação do
indivíduo. Não seria diferente no ambiente corporativo. O agravante é que
convivem, neste ambiente, vários humanos de diferentes origens, em diferentes
fases de evolução, com personalidades e gostos próprios, nem sempre
conciliáveis.
São estes, ótimos motivos
para que o processo seletivo das empresas considere bem mais que as
qualificações técnicas, acadêmicas e de experiências anteriores. Tudo é mesmo
muito relativo, quando comportamentos e crenças pessoais estão em evidência, o
tempo todo. Hoje é bem maior o número de empresas que, independente do porte e
área de atuação, preferem avaliar além do que consta no currículo, na hora da
contratação de funcionários. Devido a isto, há mais pessoas felizes com o que
fazem, que se sentem mais livres para externar anseios e realizá-los. Há muito
mais sonho virando realidade, do que há algumas décadas.
Parece também que é tudo
muito contraditório, já que os tempos andam difíceis para o cidadão comum, em
vários aspectos. Mas talvez seja exatamente por isto – já que está difícil,
pelo menos vamos fazer mais coisas que nos agradem. E assim, podemos chegar
mais perto do ideal. Tomara!
Como conhecimento nunca é
demais e quanto mais se conhece, mais se encontra motivos para ampliar os
horizontes do saber, o caminho é este. Ter informação, conhecimento, saber –
sinônimos que nos remetem à lembrança daqueles que nos mostraram como buscar o
aprendizado, como crescer. Pais e professores, as primeiras referências na
infância de qualquer pessoa; até mesmo dos que não puderam conviver, dos que
não puderam estudar. Aconteça o que acontecer, ocupam lugar de honra.
Nesta semana, mães e
professores merecem atenção especial – pelo que foram e sempre serão. Pelo que
representam, independente de qualquer outro fator ou condição, que professores
recebam o devido reconhecimento, respeito e remuneração. Que mães possam se
deliciar por serem mães – com filhos presentes ou não. Porque ser mãe pode extrair o melhor de
alguém. Só é preciso se render a tamanha honra!... Que assim seja.
Edição n.º 986 - página 07
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