sexta-feira, 8 de maio de 2015

QUANDO É HORA DE ARREGAÇAR AS MANGAS


“O tempo agora é de participar e influenciar na conversa, em vez de comandar e controlar...” – Do blog A Quinta Onda




Toda e qualquer ilusão de controle precisa cair por terra, nestes tempos de conectividade total. Acompanhar e participar, enfim é o melhor que se tem a fazer. Digo “enfim”, porque sempre foi. Mas raramente admitido, já que a falta de controle sobre as coisas era – e por muitos ainda é – tida como fraqueza e não como neurose. Entre seres humanos, quando se trata de caráter, a linha é tênue entre o que é manifestação de diversidade e manifestação de patologia.
E tudo que diz respeito às características pessoais, se manifesta em todas as áreas de atuação do indivíduo. Não seria diferente no ambiente corporativo. O agravante é que convivem, neste ambiente, vários humanos de diferentes origens, em diferentes fases de evolução, com personalidades e gostos próprios, nem sempre conciliáveis.
São estes, ótimos motivos para que o processo seletivo das empresas considere bem mais que as qualificações técnicas, acadêmicas e de experiências anteriores. Tudo é mesmo muito relativo, quando comportamentos e crenças pessoais estão em evidência, o tempo todo. Hoje é bem maior o número de empresas que, independente do porte e área de atuação, preferem avaliar além do que consta no currículo, na hora da contratação de funcionários. Devido a isto, há mais pessoas felizes com o que fazem, que se sentem mais livres para externar anseios e realizá-los. Há muito mais sonho virando realidade, do que há algumas décadas.

Parece também que é tudo muito contraditório, já que os tempos andam difíceis para o cidadão comum, em vários aspectos. Mas talvez seja exatamente por isto – já que está difícil, pelo menos vamos fazer mais coisas que nos agradem. E assim, podemos chegar mais perto do ideal. Tomara!
Como conhecimento nunca é demais e quanto mais se conhece, mais se encontra motivos para ampliar os horizontes do saber, o caminho é este. Ter informação, conhecimento, saber – sinônimos que nos remetem à lembrança daqueles que nos mostraram como buscar o aprendizado, como crescer. Pais e professores, as primeiras referências na infância de qualquer pessoa; até mesmo dos que não puderam conviver, dos que não puderam estudar. Aconteça o que acontecer, ocupam lugar de honra.
Nesta semana, mães e professores merecem atenção especial – pelo que foram e sempre serão. Pelo que representam, independente de qualquer outro fator ou condição, que professores recebam o devido reconhecimento, respeito e remuneração. Que mães possam se deliciar por serem mães – com filhos presentes ou não.  Porque ser mãe pode extrair o melhor de alguém. Só é preciso se render a tamanha honra!... Que assim seja.




















Edição n.º 986 - página 07


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