“Certa
vez, um homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia. Pensava dessa
maneira: Se tivesse um carro, seria feliz... Se tivesse uma casa grande, seria
feliz... Se tivesse um trabalho melhor, seria feliz... Foi quando tropeçou numa
sacola cheia de pedras.
Ele
começou a jogar as pedrinhas, uma a uma, no mar, cada vez que dizia: eu seria
feliz se tivesse...
Assim
fez ficando somente com uma pedrinha na sacola, e decidiu guardá-la. Ao chegar à
casa percebeu que aquela pedrinha era um diamante muito valioso.
Quantos
diamantes ele jogou no mar, enquanto não parava de sonhar no que poderia ter?”
Quantas
vezes agimos dessa maneira!
Jogamos
fora preciosos tesouros porque esperamos aquilo que julgamos ser perfeito e
melhor. Porque desejamos o que não temos agora. Porque não valorizamos o que
está perto de nós!
Queremos
viver e, no entanto, no cotidiano, fazemos e pensamos o que contraria a vida,
dando atenção para as coisas que dispersam as nossas energias...
Valorizar
o que temos! O que conseguimos conquistar com o próprio esforço. Valorizar e
descobrir os dons e talentos que recebemos e que precisam se tornar concretos
para nossa realização e alegria das pessoas com quem convivemos.
Precisamos
desenvolver a qualidade da persistência para realizar as metas e objetivos que
temos. E como diz Dom Helder Câmara: “É graça divina começar bem. Graça maior é
persistir na caminhada certa. Mas a graça das graças é não desistir nunca.”
Muitos
imprevistos e dificuldades podem surgir durante nossa vida. Mas, nunca
desistir! Pode ser que alguns dos nossos sonhos não se concretizem, mas a
consciência do esforço, do empenho e da dedicação nos encoraja para ir em
frente, na busca de outros!
Antes
de jogar fora a “pedrinha” que temos nas mãos é preciso olhar e examiná-la,
pois ela pode ser muito preciosa!
Edição
n.º 989 – página 03
Acredito que seja uma questão cultural, poque nunca valorizamos o que temos.
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