“Quando
criança, eu observava meu pai aos domingos, após a missa, a folhear o jornal”.
Seu ar solene e cara sisuda me impressionavam. Depois, ele comentava com minha
mãe como estava o mundo: “Não tem jeito, o fim está próximo”. Meio século
depois, ao ver os noticiários, não posso deixar de pensar que se naquela época
parecia ao meu pai que não havia mais jeito para o mundo, o que ele diria
agora?
“Nesse
contexto de turbulência e insegurança em que vivemos hoje, buscamos avidamente pelo
bem mais precioso: a paz. Onde encontraremos serenidade para pensar na vida e
seguir em frente com otimismo? Onde está o manancial de pensamento positivo e
fé abundante? Enfim, onde podemos estar seguros? Essa fonte inesgotável de
serenidade, paz, alegria e amor estão mais perto de nós que nós mesmos. Não se
encontra nas luzes e distrações do mundo, mas no mais íntimo de nosso ser, está
no momento, no instante atual, no eterno agora. Por isso, é de fundamental
importância que cada um aprenda a se ancorar no agora. Viver o presente é uma
arte que pode ser aprendida.”
“Nosso
agora deve ser forte e assimilado que não pode permitir espaço para
preocupações com erros do passado ou castigos que nos aguardam no futuro. O
presente é a única coisa em nossas mãos! Mas esse precioso agora pode
facilmente escorrer pelos dedos. Agarre-o, não permita que nada nem ninguém
roubem seu presente, porque é nele que está a vida, tudo o que você é e tudo
que pode realizar.”
Quem
faz esse relato é Omar Souki, escritor, autor de vários livros e palestrante.
Quantas
reflexões nós podemos acalentar! Mas, também quantas decisões e atitudes nós podemos
tomar!
O
agora precioso da nossa vida deve acontecer de maneira a nos tornar realizados
e serenos. Ele se constitui de coisas simples do cotidiano. Cabe a nós torna-lo
rico e pleno de resultados positivos.
O
agora depende de como o encaramos, de como o entendemos, de como o valorizamos.
O agora é feito de vida que rapidamente se torna passado, portanto é necessário
que tenhamos a força e a coragem de vivê-lo na sua intensidade.
E Deus, nosso Pai, Criador do tempo e da vida,
nos ilumina e inspira na vivência do agora. Esse dom é pessoal e
intransferível. Ninguém vai vivê-lo por nós, assim como ninguém vai ‘prestar
contas dele’ por nós. É indispensável termos a disciplina de parar para ver,
ouvir e sentir o agora.
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