“Se o conhecimento é a base
do desenvolvimento humano, desvendar os mistérios do cérebro pode ser a chave
para promover a harmonia em sociedade e aproveitar o melhor da vida.” – Suzana Herculano-Houzel, neurocientista brasileira.
Muitos
são os estudos sobre o cérebro humano, suas funções e possibilidades. A
neurociência busca, através de pesquisas, segundo Suzana Herculano, “entender a
estrutura e o funcionamento do sistema nervoso, juntamente com a história de
vida de cada um.”
É
impressionante – quanto mais se estuda, mais se torna relevante o fator emocional,
como ponto de equilíbrio dos seres humanos. Ele influencia, diferencia. Pode
harmonizar ou não. Corpo, mente e espírito nos formam, e quanto
mais conectados estiverem, melhor a qualidade de vida.
Na
manhã do último dia 24, a sala de palestras do IDORT (Instituto de Organização
Racional do Trabalho) estava com lotação completa. Norimar Tolotto e Eliane
Diniz conduziram as atividades com muito entusiasmo e competência, envolvendo a
todos nas considerações teóricas, que transcorreu de forma leve e descontraída.
O grupo todo participou, no final, da atividade chamada Dinâmicas Humanas.
As
ideias principais da apresentação:
– A mente
tanto produz atividade, quanto é produto das atividades cerebrais;
– O
aprendizado modifica as conexões entre os neurônios;
– A
primeira função do cérebro é assegurar a própria sobrevivência;
– A
segunda é assegurar a sobrevivência do grupo;
– A terceira
é a sobrevivência da espécie;
– A
motivação é o combustível do aprendizado;
– Ter foco
potencializa o aprendizado;
– Para uma
tarefa ser executada com excelência, são necessárias, pelo menos, 10 mil horas
de prática;
– Dinâmicas Humanas, metodologia criada por
Sandra Seagal, é um poderoso instrumento para aumentar a nossa consciência a
respeito dos diferentes processos individuais de comunicação.
Foi um presente
descobrir tantas coisas a respeito de nós mesmos e dos outros, em tão pouco
tempo. A turma era formada de profissionais de várias áreas e setores, que não
se conheciam até aquela manhã – e que talvez nunca mais se encontrem. Formamos,
através da dinâmica, grupos com processos de comunicação e expressão
semelhantes. Pudemos nos conhecer melhor, e ainda recebemos dicas preciosas de
como melhorar a interação com os demais grupos.
Definitivamente, a
diversidade humana, quando respeitada e bem administrada, enriquece e colore a
vida, em todas as suas fases e setores. E assim como a nossa capacidade de
armazenamento de memória é incalculável, são infinitas as possibilidades de
interação entre os seres.
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