sexta-feira, 10 de maio de 2013

UAU! MÃE, AMOR MAIOR DO MUNDO!...



         “As crianças nos ensinam coisas novas todos os dias. Eu já tinha ouvido dizerem isso, mas foi só quando me tornei mãe que me dei conta da dimensão desse ensinamento”.

         Quando minha filha tinha seis meses, parecia estar sempre olhando para cima, procurando alguma coisa. Acompanhando seu olhar, descobri a magia das folhas dançando nas árvores e o movimento das nuvens no céu. Com oito meses, ela olhava para baixo, enquanto eu a empurrava no carrinho. Percebi, então, que cada pedra é diferente, que as rachaduras nas calçadas fazem desenhos interessantes e as folhas da grama têm tons de verde diversos.
         Quando ela fez onze meses, aprendeu a dizer “Uau!”, palavra que usava maravilhada, diante de qualquer coisa nova e deslumbrante, como a variedade de brinquedos do consultório do pediatra ou o acúmulo de nuvens antes de uma tempestade. Ela falava baixinho “Uau!” para coisas que realmente a impressionavam, como o sopro do vento no seu rosto ou um bando de pombos levantando vôo. E, finalmente, o máximo em matéria de “Uau!” era a sua boquinha aberta, mas sem emitir som, reservado para ocasiões surpreendentes, como um pôr do sol num lago depois de um lindo dia ou fogos de artifício no céu de verão.
         Minha filha me ensinou muitas formas de dizer “Eu te amo”. Quando tinha quatorze meses e estávamos abraçadas, ela, com a cabecinha recostada no meu ombro, suspirou fundo e disse: “Feliz”. Num outro dia (já com dois anos e levada como ela só), apontou para uma linda modelo na capa de uma revista e perguntou: “É você, mamãe?”.

         Há pouco tempo, agora com três anos, entrou na cozinha enquanto eu lavava a louça e ofereceu: “Posso ajudar?”. Logo depois, colocou a mão no meu braço e me fez derreter: “Mamãe, se você fosse pequena, eu queria ser sua amiga.”

         Em momentos assim, tudo que posso dizer é “Uau!”

           A escritora Janet Meyer relata encontros cheios de amor e descobertas entre uma mãe e sua filha pequena...
         São exatamente esses encontros entre mães e filhos que podem salvar a humanidade da violência, do sofrimento e da tristeza...  A mãe cria a vida, cuida, alimenta, luta, se coloca a serviço, ri e chora,vibra, canta e silencia... A mãe faz projetos, é apoio, é incentivo, é respeito pelas decisões do filho quando ele já é capaz disso.
         A mãe é mulher forte, mas também com limites e necessidades de atenção e carinho. As mães precisam ouvir que são amadas. Necessitam do abraço, do olhar amoroso, do elogio, do agradecimento...
         Uau! Que os filhos e filhas tenham a sensibilidade para perceber o quanto as mães desejam sentir o amor correspondido e compreendido...
         O clima que nos envolve nesta data, é cheio de sentimentos de gratidão às mães... Todas as mães biológicas, adotivas, espirituais...
         E para todas as mães do mundo, pedimos a Deus a alegria de verem seus filhos e filhas muito felizes como pessoas transformadoras, atuantes e criativas.

         Uau! Feliz Dia das Mães!



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