Houve várias datas
importantes na história de A.A., mas é de acordo geral que Alcoólicos Anônimos
começou no dia 10 de junho de 1935 em Akron, nos Estados Unidos.
Passado algum tempo de
trabalho, Bill e Dr. Bob, que são os fundadores de Alcoólicos Anônimos, entenderam
que o resultado era animador e era o prenúncio de uma reação em cadeia, que “possivelmente
um dia poderia atingir o mundo inteiro”.
O programa de recuperação,
que tinha sido aperfeiçoado durante esse tempo funcionava, e se perguntaram: “como
pode essa experiência ser compartilhada e a mensagem difundida?” Consideraram
que deveriam registrar seus métodos, escrevendo um livro para servir como texto
básico, contando a história e as experiências dos primeiros tempos da Irmandade,
de forma que, sem distorções, levasse aquela mensagem aos lugares onde não
poderiam ir pessoalmente.
E desta forma começou A.A.,
precursor de Al-Anon e Alateen, que por sua vez possibilitam a recuperação para
familiares e amigos de alcoólicos, quer os alcoólicos estejam ou não em
recuperação.
O alcoolismo é uma doença
tríplice – física, mental e espiritual, progressiva, incurável, que pode levar
à insanidade ou à morte prematura. Afeta homens e mulheres, independente do
grau de instrução, raça, credo ou classe social. A recuperação se dá através da
abstinência e do compartilhar de experiências, força e esperança, que pode ser
alcançada através da participação em grupos, que têm reuniões regulares. A base
da recuperação está sugerida nos lemas, nos Doze Passos e Doze Tradições. Não
há cobrança de nenhuma espécie, já que os próprios membros se responsabilizam
pela manutenção da irmandade. Só a própria pessoa pode decidir sobre sua
condição em relação ao álcool. E havendo identificação, há a garantia do
anonimato.
Os que são membros, dizem
ter ingressado em A.A. porque reconheceram que a bebida havia se convertido em
um problema que não podiam controlar sozinhos. Mesmo que no princípio, muitos não
queiram admitir que não conseguem mais beber normalmente, a rendição é
imprescindível.
Quando membros veteranos de
A.A. contam que, para eles, o alcoolismo é uma doença que, como a diabete,
podia ser detida, os novos começam a procurar em si mesmos os sintomas dessa
enfermidade.
Encarar os fatos referentes
a esta doença em particular, da mesma forma como se enfrenta qualquer outro
problema sério de saúde, faz toda diferença na hora de dar respostas honestas às
perguntas realistas, sobre a maneira de beber e seus efeitos na vida cotidiana.
O importante é saber que há
esperança. Há possibilidade de recuperação, tanto para o alcoólico, quanto para
familiares e amigos. Os 80 anos de histórias de recuperação em A.A. são a
melhor prova de que o programa funciona e é compatível com qualquer que seja o
estilo de vida da pessoa.
É de extrema importância
que a família também procure orientação nos Grupos Familiares Al-Anon. Os
grupos Alateen, que fazem parte do Al-Anon, são para os jovens que são
familiares de alcoólicos e foram ou são afetados pela maneira de beber de outra
pessoa. Ou seja, todos podem ter uma vida feliz e produtiva, apesar da doença
do alcoolismo, que é a doença da família, já que o alcoólico afeta, no mínimo,
quatro pessoas não alcoólicas.
Maiores informações e
endereços dos grupos:
AlcoólicosAnônimos
(11) 3315-9333, 24h.
Al-Anon e Alateen
(11) 3331-8799, das 12h às 18h.
Em nome da equipe do Notícias
de Valinhos, que sempre reconheceu a importância e eficácia de A.A.,
divulgando periodicamente sua mensagem de força e esperança, parabenizo a irmandade por mais este
aniversário!
E como disse Bill W,
co-fundador de A.A., “Precisamos da boa vontade cada vez maior dos editores,
escritores, televisão e rádio. Cada vez mais os canais de comunicação e a divulgação
precisam estar abertos.” – continuem contando com o Notícias!
Edição n.º 991 – página 07
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