“Conheço
uma antiga história a respeito de três cegos que encontraram um elefante.
Quando lhes foi pedido que descrevessem o animal, cada um disse uma coisa
diferente. Um afirmou que o elefante era como uma grande mangueira; o segundo,
que ele parecia um cabo de vassoura; e o terceiro, que ele se assemelhava ao
tronco de uma árvore. Cada um descreveu o animal a partir da sua perspectiva.
Nenhum
deles estava certo ou errado. Todos estavam expondo o “seu ponto de vista
pessoal”.
É
comum todos os dias, vivermos situações em que sentimos a nossa limitação na
capacidade de perceber as coisas que estão bem diante dos nossos olhos.
Muitas
vezes, nossos julgamentos sobre as pessoas e as coisas se baseiam em
informações distorcidas pelo nosso jeito de ser, e que não correspondem
necessariamente à realidade.
O
temor que sentimos por não conhecer completamente o que vemos ou o que acontece
ao nosso redor, nos leva a julgar e rotular pessoas e coisas. Esse medo do
desconhecido nos conduz a condenar o que não compreendemos.
Ah!
Se nossos políticos se alertassem para esse detalhe! E pensar que vivemos o século
da mídia e da comunicação! Porque então tudo se faz no escuro, às portas
fechadas, nos conchavos, na sombra?!... Por onde anda a transparência dos atos
públicos?
Que
Deus, nosso Pai, nos liberte das armadilhas dos julgamentos errôneos. Que
tenhamos a clareza possível e necessária nas atitudes do cotidiano para nos
sentirmos tranquilos...
Edição
n.º 993 – página 03
Nenhum comentário:
Postar um comentário