A exposição "REVERTA – arte
e sustentabilidade" quer contribuir para a formação de cidadãos críticos.
Para tanto, propõe um olhar
transformador sobre o que passa despercebido em nosso dia a dia: se, por um lado,
a parte científica nos ampara com informações técnicas sobre reciclagem e o
ciclo de vida dos produtos, o percurso artístico lança mão da capacidade de
reinaugurar objetos do cotidiano por meio da arte.
Na natureza, o resíduo de um é
matéria-prima e fonte de energia para outro. Do mesmo jeito, em cada sacola
descartada existem recursos valiosos. É um desperdício jogar isso fora. Além
disso, será mesmo possível "jogar fora"? E "fora" seria
onde? Fora do planeta?
A gestão dos resíduos é um dos maiores
desafios das cidades no mundo inteiro. Vale olhar mais de perto esse problema
tão grave quanto pouco visível aos nossos olhos.
Os produtos que compramos no
nosso dia a dia não nasceram nas gôndolas dos supermercados. Eles atravessaram
uma série de etapas até chegar lá. E, depois de utilizados, continuam existindo
como resíduos.
É curioso o fato de conhecermos
parte do legado cultural de povos antigos porque estudamos os resíduos que eles
deixaram ao longo de sua existência. Por
outro lado, é assustador saber que estamos deixando um legado bem diferente
para as gerações futuras; cada um de nós produz, em média, mais de 35 toneladas
de resíduos ao longo da vida.
A produção de resíduos está entre
os principais problemas ambientais da atualidade. O desejável seria reverter
tais resíduos em utilidades e reinaugurar objetos do cotidiano por meio de
imaginação, engenho e arte.
A bonita e interativa exposição
"REVERTA – arte e sustentabilidade" pode ser visitada, gratuitamente,
na OCA, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, até julho.
Ou ser conferida no endereço: http://www.reverta.com.br
Edição n.º 991 - página 01
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