sexta-feira, 12 de junho de 2015

BLA, BLA, BLA DE RAPOSA!




No nosso convívio social precisamos estar atentos aos apelos, às mensagens, ao que é “falado ao vento”, sem fundamento e consistência.
Somos muitas vezes surpreendidos por pessoas que não conhecemos, com propostas enganosas e falsas.
A mídia se encarrega de nos mostrar como os grupos se organizam para enganar as pessoas que contratam serviços ou adquirem produtos, confiantes na qualidade e honestidade.
Quando se trata então dos sentimentos e das emoções, a situação se complica e a tristeza com a desilusão é ainda maior.
Essa reflexão nos lembra a fábula de Esopo: “No meio dos galhos de uma árvore bem alta um galo estava empoleirado e cantava a todo volume”. Sua voz esganiçada ecoava na floresta. Ouvindo aquele som tão conhecido, uma raposa que estava caçando se aproximou da árvore. Ao ver o galo lá no alto, a raposa começou a imaginar algum jeito de fazê-lo descer. Com a voz mais boazinha do mundo, cumprimentou o galo dizendo: Meu querido primo, por acaso você ficou sabendo da proclamação de paz e harmonia universal entre todos os tipos de bichos da terra, da água e do ar? Acabou essa história de agarrar os outros para devorá-los. Agora vai ser tudo na base do amor e da amizade. Desça para a gente conversar com calma sobre as grandes novidades!
O galo, que sabia que não dava para acreditar em nada do que a raposa dizia, fingiu que estava vendo uma coisa lá longe. Curiosa, a raposa quis saber o que ele estava olhando com ar tão preocupado.
- Bem, disse o galo, acho que estou vendo uma matilha de cães ali adiante.
- Nesse caso, é melhor eu ir embora, disse a raposa.
- O que é isso, prima? Por favor, não vá ainda! Já estou descendo! Não me vá dizer que está com medo dos cachorros nesses tempos de paz?!
- Não, não é medo! Mas, e se eles ainda não estiverem sabendo da proclamação de paz?”


Muito interessante!
Quantas vezes precisamos tentar “olhar mais longe” para ver até onde as propostas das pessoas vão nos trazer benefícios e bem estar físico e emocional!
É necessária a tranqüilidade interior e a clareza do pensamento para decidir o melhor.
Por tudo isso, a experiência nos relacionamentos humanos é um desafio a ser vivido com conhecimento, fé, coragem, compreensão, fraternidade, diálogo, paciência e muito entusiasmo.

















Edição n.º 991 – página 03

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