No governo do presidente
Juscelino Kubitscheck o Brasil iniciou a pujante caminhada, como nação
determinada a firmar sua evolução técnica e cultural.
Entre 1956 e 1960, nasceram
o Cinema Novo e a Bossa Nova; Eder Jofre conquistou o primeiro título mundial
no Box; no futebol, a equipe brasileira ganhou a primeira Copa do Mundo; nasceu
a indústria automobilística; Brasília foi construída; reformou-se e ampliou-se
a malha ferroviária; pavimentaram-se rodovias; a educação foi um dos itens em
destaque, do ousado Plano de Metas, e foi dada atenção especial à produção e
armazenamento de alimentos.
Anos depois, nasceu a
Tropicália, e Caetano Veloso só sintetizava o clima do Brasil: “Sobre a cabeça
os aviões. Sob meus pés, os caminhões. Aponta contra os chapadões, meu nariz.
Eu inauguro um monumento, no Planalto Central do País.”
Por aqui, naquele mesmo
período e consideradas as devidas diferenças, também havia euforia, porque
nascia o novo município Valinhos, desligado de Campinas.
Antônio Palácio Neto se
destacou, nesse período e foi eleito vereador, na primeira legislatura (período
em que vereador não era cargo remunerado!).
Ocupou várias posições na mesa administrativa, deslocando-se entre os
postos de secretário, vice-presidente e presidente da mesa.
Palácio, idealizador,
também se dedicava ao comércio de frutas, investida na qual vislumbrava
dinamizar o progresso do novo município.
E assim, durante alguns
anos, ele se dedicou à política, enquanto também levava as frutas de Valinhos,
para os consumidores do Rio de Janeiro se deliciarem, divulgando e tornando
conhecida a produção de Valinhos.
Edição n.º 970 - página 02
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