Sabe o que eu desejo para
você, caro leitor, neste ano que se inicia?
Apenas laços e desejos.
Os laços do Mário Quintana
e que são abraços: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
Os laços que, quando se
puxa uma ponta, escorregam devagarzinho, desmancham, desfazem o abraço. Soltam
o presente, o cabelo, deixam solto o vestido, sem faltar nem um pedaço.
Como deve ser o amor, a
amizade, tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita. Enrosca, segura um
pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livres as duas bandas
do laço, sem perder nenhum pedaço.
Que o amor e a amizade para
você sejam isso... Não prendam, não escravizem, não apertem, não sufoquem.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!
E nestes doze meses que se
iniciam — em que queremos acreditar que daqui pra frente tudo vai ser diferente
— desejo também, que você tenha o seu sonho realizado.
Que você tenha, como diz um
poema que equivocadamente atribuem a Carlos Drummond de Andrade: o amor
esperado, a esperança renovada.
Que você tenha todas as
cores desta vida, todas as alegrias que puder sorrir, todas as músicas que
puder emocionar.
Que no ano que se inicia,
durante o transcorrer de todos os seus doze meses, que os seus amigos sejam
mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem
vivida. Que seus sonhos estejam sempre vivos e pulsantes, despertos, nunca
adormecidos.
Desejo, finalmente, que
você tenha muitos sonhos e que a criança que existe em você nunca morra e que
eles possam te motivar a buscar a sua merecida felicidade!
Que nossas vidas sejam
repletas de laços e vividos sonhos!
Edição n.º 968 - página 08
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