sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

É preciso investir na Educação básica!




É preciso investir em Educação. Só assim seremos uma nação próspera e viabilizaremos nosso desenvolvimento pleno.

Investir em Educação não significa apenas construção de prédios escolares, mas principalmente valorização do capital humano, na formação e capacitação de professores e demais profissionais que atuam na área da Educação.

O Brasil ainda continua aquém de suas possibilidades, e no campo da educação pública, especialmente no ensino básico (pré-escola, fundamental e médio), não tem conseguido alcançar os índices de qualidade desejados. É preciso, portanto, identificar quais são as razões disso, para que possamos direcionar melhor os recursos e ações. Não se desconhece que a razão principal da baixa qualidade de ensino básico público deve-se à baixa remuneração de professores e servidores, que torna essas funções pouco procuradas por muitas pessoas competentes que buscam outras atividades profissionais.

O fato é que o ensino público básico brasileiro foi bem melhor há quarenta, cinquenta anos. E hoje constatamos as debilidades existentes no setor. Há vários fatores para isso, por exemplo, o próprio gigantismo da rede de ensino, que demanda enormes investimentos em infraestrutura, mas há também o problema da questão ideológica, que desprestigiou o ensino dos clássicos, priorizando apenas o tecnicismo. Isso também de alguma forma empobreceu a capacidade crítica, de reflexão e de pensamento dos alunos.

Sem muito investimento financeiro não haverá qualidade da Educação. Sem condições boas  de trabalho para professores e funcionários, mormente salários competitivos em relação a outras atividades do mercado, não há como tornar a educação básica brasileira uma referência mundial de qualidade.

Recentemente o Parlamento Brasileiro aprovou o Plano Nacional de Educação, e uma das propostas mais defendidas foi a de destinar-lhe 10% do PIB. Mas o problema não é só este, é preciso também atentar para o conteúdo do ensino, que não pode ser ideologizado. A par disso, é essencial que capacitemos melhor nossos professores e profissionais. Tudo isso são desafios que temos pela frente, para suprir as demandas e alcançar os níveis de qualidade que desejamos para a educação pública no ensino básico.

















Edição n.º 971 - página 08


Nenhum comentário:

Postar um comentário