É
preciso investir em Educação. Só assim seremos uma nação próspera e viabilizaremos
nosso desenvolvimento pleno.
Investir
em Educação não significa apenas construção de prédios escolares, mas
principalmente valorização do capital humano, na formação e capacitação de
professores e demais profissionais que atuam na área da Educação.
O
Brasil ainda continua aquém de suas possibilidades, e no campo da educação
pública, especialmente no ensino básico (pré-escola, fundamental e médio), não
tem conseguido alcançar os índices de qualidade desejados. É preciso, portanto,
identificar quais são as razões disso, para que possamos direcionar melhor os
recursos e ações. Não se desconhece que a razão principal da baixa qualidade de
ensino básico público deve-se à baixa remuneração de professores e servidores,
que torna essas funções pouco procuradas por muitas pessoas competentes que
buscam outras atividades profissionais.
O
fato é que o ensino público básico brasileiro foi bem melhor há quarenta, cinquenta
anos. E hoje constatamos as debilidades existentes no setor. Há vários fatores
para isso, por exemplo, o próprio gigantismo da rede de ensino, que demanda
enormes investimentos em infraestrutura, mas há também o problema da questão
ideológica, que desprestigiou o ensino dos clássicos, priorizando apenas o
tecnicismo. Isso também de alguma forma empobreceu a capacidade crítica, de
reflexão e de pensamento dos alunos.
Sem
muito investimento financeiro não haverá qualidade da Educação. Sem condições
boas de trabalho para professores e funcionários, mormente salários
competitivos em relação a outras atividades do mercado, não há como tornar a
educação básica brasileira uma referência mundial de qualidade.
Recentemente
o Parlamento Brasileiro aprovou o Plano Nacional de Educação, e uma das
propostas mais defendidas foi a de destinar-lhe 10% do PIB. Mas o problema não
é só este, é preciso também atentar para o conteúdo do ensino, que não pode ser
ideologizado. A par disso, é essencial que capacitemos melhor nossos
professores e profissionais. Tudo isso são desafios que temos pela frente, para
suprir as demandas e alcançar os níveis de qualidade que desejamos para a educação pública
no ensino básico.
Edição n.º 971 - página 08
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