sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

AO ATRAVESSAR UMA RUA...





“De manhã, devemos nos comportar como se iríamos atravessar uma rua: parar, olhar para os lados, e ir em frente.
Antes de nos atirarmos à atividade frenética do dia, nós paramos. Isto nos permite refletir sobre nossas prioridades, as atitudes possíveis diante de um problema, as decisões que precisam ser tomadas.
Em seguida, nós olhamos para os lados. Não adianta parar, se não enxergarmos o que acontece em nossa volta. É necessário entender que, ao tomar uma decisão, estamos influenciando e sendo influenciados por tudo que está acontecendo à nossa volta.
Finalmente, nós seguimos adiante. Não adianta parar, olhar para os lados, se não temos um objetivo definido. O fato de agir é que justifica tudo, e que nos permite mostrar, através do trabalho, a alegria e o amor de Deus. E “para que tudo isso dê certo, basta se comportar da mesma maneira que nos comportamos quando atravessamos uma rua.”
Que saudável reflexão nos propõe o escritor e monge beneditino Steindl Rast quando compara as nossas atitudes durante a vida, com as mesmas que tomamos quando atravessamos uma rua.
Realmente, na trajetória da nossa existência, todos os dias, logo de manhã, nós precisamos acalmar nossos pensamentos, olhar de frente o novo tempo que começa e organizar os nossos compromissos. Verificar o que é mais importante e quais as escolhas que vamos fazer.
Temos a consciência que vivemos com outras pessoas nas diversas situações do ‘dia a dia’ e nós as influenciamos, assim como, somos influenciados por elas, na busca das soluções e a tomar as posições em cada circunstância. E quantos sinais e indicações nós podemos perceber!
Agora já estamos dispostos a ir adiante. Agora sim, sabemos como agir, como realizar, como executar as nossas atividades cotidianas.
Não adianta só refletir, conviver e respeitar o ponto de vista das pessoas e não atuar. A nossa ação é que nos transforma e provoca mudanças no meio que vivemos.
É pouco e pequeno o que fazemos?
Não importa! A intensidade do nosso interesse, do nosso carinho, do nosso esforço e empenho, do nosso desejo de mudança mostrará o tamanho e o valor das nossas atitudes.
Atravessar uma rua com sabedoria preserva nossa vida e nos motiva, através da reflexão e da ação, para uma vivência intensa da emoção, da inteligência, da atitude social e do nosso desenvolvimento pessoal.
Atravessar uma rua pode ser um gesto automático. Mas... Se quisermos, ele pode ter grande significado e até guiar a direção e realização da nossa vida.
A campanha “Paz no Trânsito” está presente e nos propõe uma ação pessoal e comunitária. Vamos nos informar e participar...













Edição n.º 972 - página 03

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