“Um
cachorro, ao cruzar uma ponte sobre um riacho carregando um pedaço de carne na
boca, viu sua própria imagem refletida na água. Vendo isso, ele pensa que se
trata de outro cachorro carregando um pedaço de carne maior que o seu.
Então
ele larga seu pedaço, e disposto a tomar-lhe a carne que julgava ser maior que
a sua ferozmente se atira sobre o animal refletido na água.
Agindo
assim ele perdeu ambos. “Aquele cachorro que tentou pegar na água já que era
apenas um reflexo de si mesmo, e o seu próprio pedaço de carne, que ao cair no
riacho foi arrastado pela correnteza”.
Quando
olhamos para nossa vida, percebemos que somos gananciosos em muitas
circunstâncias. Se temos alguma coisa material, queremos mais. Se compramos um
objeto, queremos logo troca-lo por um mais moderno. Acumulamos tanto! Parece
até que nos sentimos seguros quando temos mais e mais...
Os
vários exemplos que assistimos hoje, nas diversas áreas da atividade humana: a política,
esportiva, profissional, econômica, de lazer... É de muita ambição vestida de
corrupção, de enganos, de trapaças, de fraudes, de propinas, de golpes, de
subornos...
No
entanto é no “ser” que precisamos querer sempre mais. Ser mais, pois metas
limitadas criam vidas limitadas. Portanto, quanto maior o objetivo, maior a
motivação, mais longe se pode chegar com a possibilidade de viver a
honestidade, a ética, o respeito pelos outros, o compromisso com as pessoas...
É possível experimentar a paz quando há compreensão, perdão, entendimento, aceitação
das idéias dos outros, diálogo, clareza de objetivos, firmeza nas decisões,
perseverança e otimismo...
Tudo
isso é um grande desafio para nós que educamos que convivemos e nos
relacionamos. E como diz a mensagem da fábula, “quem desiste do certo em troca
de algo duvidoso é um tolo e duas vezes imprudente.”
Edição n.º 971 - página 03
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