sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

COMPETÊNCIAS PESSOAIS E RESPONSABILIDADE SOCIAL





A conclusão do livro de João Florêncio Bastos Filho CMC – “Gestão de Carreiras – Âncora, Portos e Timoneiros”, sintetiza o conceito que tem norteado o trabalho deste jornal e de seus colaboradores:
“O desenvolvimento tecnológico, quando não acompanhado pelo crescimento intelectual e cultural, tende a provocar impactos sociais que podem levar ao enfraquecimento da estrutura de princípios e valores morais de uma sociedade. Este conjunto de princípios e valores morais também pode ser considerado como uma ‘âncora’ que lançamos num ‘porto’ ou estágio de nossa vida profissional. Portanto, não podemos nos esquecer que neste mar bravio representado pelo competitivo mercado de trabalho, além de ‘timoneiros’ somos também remadores de nosso próprio destino.”



Identificar, potencializar e utilizar adequadamente as competências das pessoas é um papel de todos – líderes e liderados, mestres e aprendizes. É preciso instrução e preparação! Não podemos, como indivíduos e consequentemente como sociedade, abrir mão destes princípios.
A coerência entre pensamento e ação é a busca de quem anseia por equilíbrio na vida. Equilíbrio emocional é cada vez mais valorizado em todos os setores da vida em sociedade. Paradoxalmente, o menos encontrado. Há muitas pessoas que identificam e desenvolvem competências intelectuais e técnicas. Mas não conseguem colocá-las em prática, por absoluto desequilíbrio emocional. Desta forma, muitos talentos são desperdiçados ou desvalorizados, principalmente no mercado de trabalho. Já ouvi líderes que preferem colaboradores menos capacitados tecnicamente, mas cujo perfil seja mais equilibrado, centrado e conciliador. É mais fácil capacitar uma pessoa em termos de técnicas e conhecimento, do que lidar com destempero, arrogância ou agressividade excessivos. Um colaborador emocionalmente desequilibrado pode perder grandes negócios e até motivar o desligamento de outros colaboradores.



Assim como mudam as circunstâncias, novas atitudes são necessárias. É um processo contínuo, que não pode ser negligenciado, porque gera e multiplica novas ações e resultados, dos quais se espera crescimento e progresso. Assim é na vida em família, na vida acadêmica e profissional. Portanto, as competências pessoais bem direcionadas, podem refletir no exercício e cumprimento da responsabilidade social, que é de todos.












Edição n.º 971 - página 07



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