sábado, 3 de janeiro de 2015

Feliz ano velho


O que esperar de um governo novo que já nasce velho? A pergunta ronda toda reeleição, mas promete ser ainda mais implacável com Dilma Rousseff. A presidente começa o segundo mandato em clima de ressaca, com a economia estagnada e sua base política enredada no escândalo da Petrobras. Nem os áulicos mais otimistas conseguem prever tempos melhores em 2015.” (Bernardo Mello Franco, Folha de S.Paulo, 01/01/2015)


O articulista da Folha continua comentando, ainda mais desiludido: “O Ano Novo virá repleto de armadilhas, do reajuste nas tarifas de ônibus à denúncia dos políticos envolvidos no petrolão. Para quem acreditou na promessa de "governo novo e ideias novas", nada poderia ser mais frustrante que o ministério que tomou posse. A decepção tende a se agravar quando a turma der razão à máxima do Barão de Itararé: "De onde menos se espera, daí é que não sai nada".
Por outro lado, outro comentarista político, João Alfredo Lopes Nyegray (GAZETA DO POVO–PR, 29/12/2015) como grande parte do povo brasileiro , também não parece muito animado, quando escreve: Enquanto de um lado o governo não consegue pagar suas próprias contas, do outro aumenta os próprios gastos. Por causa dessa irracionalidade financeira, volta à pauta o aumento dos impostos, ainda que já sejamos o país que mais os paga, ainda que nosso governo seja o que mais arrecada.


A capa da revista Veja (edição nº 2406, especial / Retrospectiva, 24/12/2014) mostra os micos que pagamos em 2014: os 7 X 1 da seleção da Alemanha sobre a do Brasil; o escândalo do Petrolão; a crise da água; o PIB zero; e as mentiras na campanha eleitoral.
Que pena! A beleza dos fogos de artifício da virada não durou mais que quinze minutos.  



Feliz ano velho!
Ou será que se poderá ser mais otimista e prever tempos melhores em 2015?
Tomara!











Edição n.º 968 - página 01

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