sexta-feira, 30 de agosto de 2013

E fez-se a Independência

                  
Em 1822, o Brasil tinha cerca de três milhões de habitantes – mais gente que em Portugal ou nos Estados Unidos; a metade dos habitantes da Inglaterra; e um sexto da população da França, a nação mais populosa da Europa.” (Jorge Caldeira, História do Brasil)

No começo do Primeiro Império, os problemas eram a guerra com Portugal; a necessidade de obter reconhecimento diplomático, com a idealização de uma estratégia de inserção do país no mundo; a urgência de fazer uma Constituição que definisse as regras de governo; a implantação de uma política econômica; e a criação de um sistema de educação.
Quanto a esta última questão, Portugal nunca teve interesse em implantar o ensino superior no Brasil, ao contrário do que fizeram Espanha e Inglaterra nas suas colônias americanas.
Os espanhóis instalaram universidades na América Latina desde o século XVI, com a Real Pontifícia Universidade do México, em 1554, e a Universidade de S. Marcos, em Lima, em 1555.
E os norte-americanos viram o surgimento de Harvard em 1636.
Entretanto, em trezentos anos de colonização portuguesa no Brasil, só as escolas religiosas tinham autorização para funcionar, e elas mal davam uma formação secundária para seus poucos alunos do sexo masculino (mulheres não tinham direito à educação).
Em consequência, após a Independência, menos de 3% da população era alfabetizada, mal sabendo assinar o próprio nome ou fazer contas simples.
Assim, uma das primeiras providências do novo governo foi criar, simultaneamente, por meio de uma lei, em 11 de agosto de 1827, as escolas de ensino superior de Direito em Olinda (transferida para Recife, em 1854) e em São Paulo, ambas ligadas ainda a instituições religiosas: o Mosteiro de S.Bento e o Mosteiro de S.Francisco, respectivamente.
Desse modo, foi dado o passo inicial para a independência política, social, educacional e cultural do Brasil.




Na próxima semana, no dia 7 de setembro, os quase 200 milhões de brasileiros vão comemorar essa data cívica que representa a evolução do país, desde 1822.
Temos muitas universidades que formam profissionais e pesquisadores de nível internacional, nas mais diversas áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Ciências Biomédicas, Ciências Sociais, Arquitetura e Urbanismo, Tecnologia da Exploração de Petróleo, Tecnologia da Exploração do Pré-sal, Tecnologia da Exploração Espacial, Tecnologia da Informática e da Computação, e na área das Artes – teatro, cinema, dança, literatura, pintura, escultura, etc.
Texto
Tom Santos














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