sexta-feira, 16 de agosto de 2013

SHOPPING – PARAÍSO DO CONSUMO


“Na medida em que um centro comercial se instala, ele democratiza a oportunidade de emprego, renda, serviços e até a própria moda.” – Alexandre Luercio – Diretor da Terral Shopping Center

A expansão dos shopping centers chegou às cidades do interior, principalmente àquelas de até 500 mil habitantes.
O varejo se expande onde há demanda. O aumento da renda do brasileiro, nos últimos anos, deu principalmente às classes C e D, um grande e inédito potencial de consumo.
Os números apresentados pela ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers), até dezembro de 2012, indicam que ainda há muita demanda não atendida. Das 5.565 cidades brasileiras, apenas 165 (3%) têm shoppings. Destes, 126 estão em cidades com até 500 mil habitantes. Quase 900 mil pessoas trabalham diretamente no setor e o faturamento anual chega a R$ 119,5 bilhões.
Há muito espaço para expansão. É imprescindível que os investidores avaliem as oportunidades regionais, conheçam a cultura local, escolham um bom lugar e tenham um mix de lojas adequado.
As lojas de marca precisam dividir espaço com as lojas do comércio local, com variadas opções de lazer. Ou seja – o novo e o tradicional juntos, atendendo a um público amplo – de classes A a D.
Nos grandes centros urbanos, este mercado é mais segmentado, atendendo a públicos específicos. Mas uma coisa é certa e comum neste setor: todo o mercado local cresce junto com o shopping center.
O dinheiro que antes era gasto com o deslocamento até um shopping em outra cidade, pode ser gasto nas compras, em seu próprio município!
Segundo pesquisa quantitativa, com 3240 pessoas, em seis capitais (Belo Horizonte, Brasília, Salvador, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro), divulgada pela ABRASCE, 65% dos frequentadores declararam visitar o shopping ao menos uma vez por semana e 35% a cada 15 dias ou uma vez ao mês. A principal motivação é a compra, mas o entretenimento é grande atrativo. Cerca de 79% têm o hábito de ir ao cinema no shopping e 74% vão à praça de alimentação. Destes, 40% passam em lojas.

Os números mostram que o Brasil está longe de obter os resultados obtidos nos Estados Unidos e Europa. Mas o importante é que já foi dada a largada! 














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