Como filho de Portugal e gostando muito de
futebol, logo que cheguei ao Brasil fui
conhecer em São Paulo as instalações da Portuguesa de Esportes, lá no bairro do
Canindé, naquele tempo cognominado de Ilha da Madeira, devido a suas instalações
serem de madeira, e onde aconteciam as festas juninas. De pronto me filiei como
sócio.
Fui logo adquirindo uma camisa da Luza (que
guardo até hoje), e assiduamente passei a frequentar
os jogos, me tornando um torcedor vibrante. E não faltando aos jogos, me tornei
um admirador do jovem jogador Djalma Santos.
Confesso que ainda estou entristecido com a
notícia de que o mais destacado ponta
direita do futebol brasileiro e mundial,
nascido em São Paulo em 27 de fevereiro de 1929, partiu para o plano dos
“encantados” em 23 de julho de 2013. O
que nos conforta é o exemplo que ele deixa: o do dever cumprido.
Sua trajetória
futebolística teve início na Portuguesa após testes
no Ypiranga e no Corinthians. Na Luza, ele conquistou os Torneios Rio - São Paulo de 1952 a 1955. Jogou
453 vezes entre agosto de 1948 e maio de 1959 até se transferir para o Palmeiras, onde disputou mais 491
partidas.
Djalma Santos brilhou em campos nacionais e
internacionais defendendo a Seleção Brasileira
e ajudando na conquista do campeonato e
do bicampeonato internacional, em
1958 e 1962, merecendo o título de melhor lateral direita do mundo!
Com a camisa do Atlético do Paraná, Djalma
foi campeão estadual de 1970.
Por seu exemplo
de caráter,
obrigado, Djalma Santos!
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