A depressão é considerada
por muitos o mal do século e o número de casos cresce vertiginosamente.
Segundo a OMS (Organização
Mundial da Saúde), a depressão está entre as três doenças que prejudicam a
qualidade de vida da Humanidade.
Em 2020 será a segunda
doença responsável pela incapacitação profissional, afastando do mercado de
trabalho mais trabalhadores do que a dependência química ou as doenças
cardíacas.
A depressão pelo conceito
médico é um estado de tristeza e apatia duradoura onde o indivíduo não encontra
prazer em situações antes prazerosas. Os depressivos têm uma alteração na
química cerebral, as sinapses não acontecem adequadamente, o que afeta a
comunicação dos neurônios e consequentemente o equilíbrio orgânico.
Entre os sintomas
encontramos a alteração de humor, do apetite, do sono e da libido.
As mulheres são acometidas
duas vezes mais que os homens, muito provavelmente pelo alto grau de stress
devido ao acúmulo de atividades.
Hipócrates – 377 A.C. disse
que “existem doentes e não doenças”, o que nos leva a compreender que algumas
doenças apenas refletem nosso estado emocional, são as doenças,
psicossomáticas.
A falta do perdão, a mágoa,
o ódio, as perdas, a revolta aos “nãos” da vida e a culpa, estão entre as
maiores causas emocionais da depressão.
Nem sempre conseguimos
enxergar as causas da depressão, é necessária uma profunda analise íntima para iniciar
nosso processo de cura.
Identificando nossas
limitações é possível o trabalho de contenção e educação de nossos sentimentos.
Somente conseguimos mudar as situações negativas de nossas vidas modificando
nossas ações e pensamentos para melhor.
É importante conhecer a
depressão para combater o preconceito que muitos desenvolvem em buscar ajuda
médica e o uso da medicação.
Quando diagnosticada, a
depressão requer disciplina para seu tratamento no uso da medicação, na busca
por mais qualidade de vida tais como alimentação mais saudável, exercícios
físicos e boa convivência com familiares e amigos.
Edição n.ª 949 - Página 04
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