“Líder
messiânico que prometia aos seus súditos uma terra ideal com “rios de leite e
barrancas de cuscuz”, teve diversos nomes, quando chegou aos sertões da Bahia e
do Sergipe, em 1874, aos 44 anos. Apresentava-se como Antonio dos Mares; Santo
Antonio Aparecido; Santo Conselheiro e Bom Jesus Conselheiro. Sua Meta, na
peregrinação pelos sertões, era erguer 25 igrejas.” (José Calasans,
Historiador).
A
Coordenadoria de Patrimônio Histórico-cultural do Estado do Ceará arregaçou as
mangas e saiu à cata de valores, capazes de promover o tombamento e a reforma
da residência de Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antonio Conselheiro
(1830-1897), em Quixeramobim, para transformar o imóvel em Memorial do sertão
cearense.
Após
a reforma, o espaço foi aproveitado para eventos, exposições, palestras e
também local de pesquisas e estudos.
Em
2006 foi reaberto o Teatro da Ribeira dos Icós, construção neoclássica,
projetada em 1860 pelo médico e historiador francês Pedro Thebérge.
As
reformas da residência de Antonio Conselheiro e do Teatro dos Icás foram
possíveis graças aos patrocínios do Ministério da Cultura e do Banco
Interamericano do Desenvolvimento (BID).
A
imprensa escrita e televisiva dedicou significativo espaço para enaltecer a
ação dos defensores da cultura do Estado do Ceará. Eles não esperaram
acontecer, fizeram a hora: coletaram incentivos, para aplicá-los em benefício
da preservação dos bens culturais.
Refrescando
a memória, NOTÍCIAS lembra, mais uma vez, que em 1954 (precisamente há 60 anos,
o nosso Adoniran Barbosa foi selecionado pelo diretor cinematográfico Lima
Barreto, para estrelar o filme “O Sertanejo”, ao papel de Antonio Conselheiro.
Lamentavelmente,
o filme não foi concluído, porque seria rodado na Vera Cruz e a companhia
faliu.
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