“A
solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade
humana.” Franz
Kafka - escritor
A
cada dia aumenta o número de pessoas que se dispõem a doar seu tempo, trabalho
e talento para causas de interesse social e comunitário.
Muitos
são os motivos que podem levar um cidadão a tomar essa iniciativa, mas o ponto
em comum é o resultado que todos alcançam: ser agente transformador.
Serviço
voluntário implica em transformação – de todos os envolvidos no processo. Daí
podermos acreditar que, cada um de nós pode mudar o mundo, sim!
O
processo é de dentro para fora. Primeiro acontece a mudança pessoal, que leva à
motivação e à gratidão, que levam ao desejo de prestar um serviço voluntário.
Depois vem a concretização do desejo, ao engajar-se em algum dos inúmeros
projetos ou associações já existentes. É preciso organização, comprometimento e
responsabilidade. Senão, os esforços são vãos. O interessante é que a “não
obrigatoriedade”, implica numa responsabilidade diferenciada e edificante.
O
fruto de tudo isso é uma sociedade mais humanizada, que no mínimo tem suprida
uma de suas necessidades mais básicas: o sentimento de pertencer.
É
muito comum ouvir, entre os voluntários, que “são mais ajudados, do que
ajudam”! E talvez seja mesmo esse o grande
segredo.
As
empresas, há muito tempo têm estimulado a prática do voluntariado entre seus
funcionários, com resultados excepcionais. Ou seja, as coisas podem ficar ainda
melhores. E, em tempos de pessimismo e crises crônicas, esta é uma notícia
relevante.
Como
fazer? Bem, muitos são os sites que fornecem informações e orientações. Aliás,
basta olhar em volta, que certamente todos vão encontrar uma causa que mereça
atenção e precise de pessoas engajadas. Daí, é só se informar, se dispor, se
preparar e entrar em ação.
Independente
de qualquer movimento ou data estabelecida, pensar em ser um voluntário pode
começar a transformar sua vida e de muitos outros. Assim, certamente um mundo
melhor passa a ser possível. Assim, é bem provável que o mundo se pareça cada
vez mais, com o mundo ao qual gostaríamos de pertencer.
Ed. n.º 946 - Página 7
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