A
encantadora imagem de S.José amparando o menino Jesus em pé sobre sobre um
banquinho traduz um momento de intimidade familiar entre o pai terreno e a
criança ainda despreocupada da imensidão de sua tarefa humana.
Os
olhos nos olhos, o sorriso nos lábios e o abraço esboçado sugerem paz, alegria,
intimidade, confiança e carinho recíproco, como se pode observar no detalhe.
Em
tamanho quase natural, essa imagem (sem identificação do autor) está numa das
muitas igrejas de Brindisi, na Itália.
Para
homenagear os pais de todos nós, reproduzo parte do texto “Fundação do pai”, do
jornalista e escritor José Nêumanne:
“Desembarquei
na vida a bordo do teu corpo. Em algum lugar do passado mais remoto, antes de
ser este pedaço de carne inquieto e buliçoso, intranquilo e belicoso, fui um
naco de algum sonho teu. Eras meu elo com o passado, o cordão umbilical que me
ligava às origens do planeta e das estrelas. Eu era um tique teu, um tico teu,
um taco teu, existindo plenamente na minha inexistência. Sim, inexistente
ainda, eu existia em ti, era teus planos, me dissolvi em teu pranto, me perdi
em teus passos. Eu já era o prolongamento de tua vida, a sequência da tua
morte.”
Aos
nossos pais, estejam eles aqui ou em outra dimensão, agradecemos emocionados os
valores e as emoções transmitidos, e que estão indelevelmente impregnados em
nossas mentes e em nossos corações.
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